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Estado de Minas

Interessados no trem-bala querem medidas de prote��o contra instabilidade cambial


postado em 06/08/2011 11:39

A atual crise cambial � a principal preocupa��o dos investidores estrangeiros no projeto do Trem de Alta Velocidade. Os empres�rios gostariam que o governo adotasse medidas de prote��o cambial para evitar que as oscila��es da moeda comprometam o projeto, uma esp�cie de hedge cambial, que poderia ser adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

“Ningu�m sabe o que vai acontecer com o c�mbio nos pr�ximos anos, ent�o eles t�m colocado isso como uma vari�vel que gostariam que a gente analisasse: a possibilidade de criar defesas para isso no projeto”, explicou o diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em entrevista � Ag�ncia Brasil. Segundo Figueiredo, a decis�o do governo sobre o assunto deve sair at� o fim do m�s. Al�m do Minist�rio dos Transportes, as medidas ser�o avaliadas pelos minist�rios da Fazenda, do Planejamento e pela Casa Civil.

Empres�rios de diversos pa�ses interessados em participar do leil�o t�m frequentado a sede da ANTT, em Bras�lia. Na �ltima semana, foram duas reuni�es com dura��o de quatro a cinco horas, com representantes japoneses e para os pr�ximos dias s�o esperados empres�rios franceses e espanh�is.

Tamb�m est�o interessadas no projeto empresas da Alemanha, China e Coreia.

Segundo Figueiredo, o objetivo das reuni�es � explicar a nova metodologia da licita��o. “� uma maratona intensiva, estamos estressando o modelo com os interessados para ver se tem alguma coisa que exclua algu�m. A ideia � um processo competitivo, que n�o exclua nenhum investidor.”

No in�cio de julho, o governo decidiu dividir a licita��o do projeto em duas etapas: a primeira vai definir a tecnologia e o operador do trem-bala e a segunda escolher� a empresa respons�vel pela constru��o do projeto. A decis�o foi tomada depois que a proposta inicial n�o foi acolhida por empres�rios. Para Figueiredo, as mudan�as deixaram o empreendimento mais atrativo. “Tentamos um modelo de concess�o que envolva um investimento muito grande com uma transfer�ncia muito agressiva de risco para o empres�rio, e o mercado n�o assimilou bem”, admitiu.

Bernardo disse que o pre�o-teto da passagem do trem-bala n�o ser� alterado, mas, segundo ele, o custo do investimento pode cair por causa da falta de oportunidades no mercado internacional. “Existem grandes construtoras internacionais que hoje est�o sem horizontes de obras e isso pode ser uma oportunidade n�o muito comum no mercado de ter uma grande obra, o pode baratear o custo da obra”.

Apesar de acreditar que a obra n�o ter� atrasos significativos, o diretor da ANTT disse que o governo pode dar mais tempo para a conclus�o do empreendimento se for necess�rio. “N�o vamos condicionar o projeto a prazos. Se tivermos que dar mais prazo para n�o ter problemas, a proposta � dar mais prazo”. A expectativa � iniciar a obra no come�o de 2013 e o prazo de conclus�o � de seis anos.

Edi��o: Rivadavia Severo


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