Os empres�rios que participam do Grupo de Avan�o da Competitividade (GAC), presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, querem a amplia��o das medidas anunciadas na pol�tica industrial, batizada de Brasil Maior. O presidente da Associa��o Nacional dos Comerciantes de Material de Constru��o (Anamaco), Cl�udio Conz, afirmou que as desonera��es previstas no pacote devem ter piso e n�o teto. Ele defendeu a inclus�o do pleito de outros setores nas medidas redu��o tribut�ria. Conz disse, por exemplo, que � preciso fazer uma simplifica��o tribut�ria para permitir que pequenas e m�dias empresas tamb�m possam ter acesso a medidas como a escritura��o digital eletr�nica e a nota eletr�nica.
O presidente da Associa��o Brasileira da Infraestrutura e Ind�strias de Base (Abdib), Paulo Godoy, disse que ir� solicitar ao governo a amplia��o do valor do faturamento para que mais empresas possam declarar o Imposto de Renda e a CSLL pelo lucro presumido. Segundo ele, desde janeiro de 2003, somente as empresas com faturamento de at� R$ 48 milh�es por ano podem prestar contas ao fisco por este regime. O pleito da Abdib � que � esse valor seja elevado para R$ 78 milh�es por ano, refletindo uma corre��o pelo IPCA do per�odo (ou seja, desde janeiro de 2003).
Segundo o presidente da Abdib, esse pedido � universal porque atende todos os setores e permite a inclus�o de m�dias empresas. Godoy afirmou, ainda, que a medida estimula a adimpl�ncia porque as al�quotas s�o menores do que o regime de lucro real, que tributa as empresas em 34%. Ele n�o soube informar o n�mero de empresas que seriam beneficiadas com essa migra��o.
O presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria El�trica e Eletr�nica (Abinee), Humberto Barbato, disse que ir� pedir ao governo uma pol�tica que atraia fabricantes de semicondutores, displays e outros componentes eletr�nico ao Brasil. Segundo ele, a ideia, que j� foi apresentada ao ministro da Ci�ncia e Tecnologia, Aloizio Mercadante, � reduzir tributos para permitir que a ind�stria nacional ofere�a componentes para a produ��o de eletroeletr�nicos no Pa�s. De acordo com Barbato, as medidas do Brasil Maior ainda s�o "carentes" para o setor de microeletr�nica, cujo d�ficit comercial � "enorme".
O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, afirmou que apoia a proposta da Abdib de aumentar o faturamento para enquadramento das empresas no lucro presumido e lembrou que j� h� projeto nesse sentido tramitando no Congresso Nacional. Ele tamb�m defendeu a queda dos juros. "Reduzir os juros est� passando da hora", disse Andrade, ao ser questionado sobre qual medida deveria tomar para enfrentar a situa��o econ�mica atual.