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Estado de Minas

Negocia��o salarial deve ser mais complexa com a crise

Metal�rgicos, banc�rios, petroleiros e qu�micos s�o algumas das maiores categorias que sentar�o � mesa para debater o diss�dio salarial


postado em 23/08/2011 09:40

As negocia��es do diss�dio salarial neste ano devem ser mais longas e complexas do que as do ano passado. O porcentual de categorias que ter� aumento acima da infla��o tamb�m pode recuar. Para os banc�rios, a grande quest�o em pauta ser� a crise financeira mundial. Aos industriais pesar� sobretudo a conjuntura econ�mica nacional dos �ltimos 12 meses.

O segundo semestre � marcado pelas principais negocia��es sindicais. Metal�rgicos, banc�rios, petroleiros e qu�micos s�o algumas das maiores categorias que sentar�o � mesa para debater o diss�dio salarial.

At� ent�o, a mar� estava boa para os trabalhadores. Para se ter uma ideia, nos �ltimos reajustes negociados, a grande maioria das categorias teve aumento salarial acima da infla��o, segundo o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese).

No primeiro semestre de 2011, por exemplo, 84% das negocia��es terminaram em aumento real de sal�rio (ou seja, infla��o mais um porcentual). De janeiro a junho de 2010, esse montante foi ainda mais alto: 87% das categorias conseguiram alta dos ganhos acima da infla��o.

Os banc�rios, por exemplo, t�m acumulado sete diss�dios salariais acima da infla��o consecutivos, segundo o diretor de rela��es do trabalho da Federa��o Brasileira dos Bancos (Febraban), Magnus Apost�lico. Neste ano, por�m, o aumento poder� ser igual � infla��o, comentou.

“� importante dizer que toda vez que temos um ambiente econ�mico turbulento, a turbul�ncia vai para a mesa de negocia��o”, explicou Magnus Apost�lico. O setor industrial tamb�m cr� que s� ser� poss�vel reajustar o sal�rio dos trabalhadores ao mesmo n�vel da infla��o.

Para Andr� Rebelo, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), no entanto, a atual crise, por enquanto, n�o vai reverberar na negocia��o do diss�dio com os trabalhadores. “Essa � uma crise diferente da de 2008, quando as exporta��es ca�ram 30% e, portanto, a produ��o industrial foi afetada. At� agora, a atual turbul�ncia s� afetou a Bolsa de Valores no Brasil.”

Acad�micos e especialistas em rela��es de trabalho tamb�m consideram que este ser� um semestre mais delicado na negocia��o entre empresas e empregados. “� dif�cil prever o que pode acontecer. Se a crise se aprofundar, ela ter� reflexos e algum cont�gio na economia brasileira, mas n�o nas mesmas dimens�es da �ltima”, avaliou Jos� Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de rela��es sindicais do Dieese.

Apesar disso, Oliveira acredita que os reajustes reais ser�o mantidos, principalmente porque as grandes categorias negociam o aumento nos pr�ximos meses e, se conseguirem o reajuste real, servir�o de par�metro para as outras classes.


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