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Estado de Minas

Ministro prev� est�mulos para garantir renda da classe m�dia nas turbul�ncias

Objetivo � manter poder de compra do brasileiro


postado em 30/08/2011 06:00 / atualizado em 30/08/2011 07:56

Para evitar que a segunda rodada da crise internacional e as medidas anunciadas pelo Planalto nessa segunda-feira diminuam o poder de compra dos mais de 30 milh�es de brasileiros que entraram na classe m�dia nos �ltimos anos, o governo deve anunciar at� o fim do ano um conjunto de novas medidas. O an�ncio foi feito pelo ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estrat�gicos (SAE) da Presid�ncia da Rep�blica, Moreira Franco, que revelou a preocupa��o de que o cen�rio de crise econ�mica global afete a renda dessa parcela da popula��o.

“A preocupa��o � preventiva, os n�meros ainda n�o indicam altera��o, mas, como a situa��o econ�mica � muito delicada, n�s estamos formulando pol�ticas para enfrentar esse problema”, afirmou o ministro. A inten��o � impedir que a nova classe m�dia volte para a condi��o de pobreza � qual estava sujeita. Situa��o muito improv�vel, segundo avalia��o do diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, Celso Grisi. “N�o vejo possibilidade de redu��o da renda m�dia dessa classe. No m�dio prazo, a expectativa � de garantia dos ganhos reais, mesmo em momentos mais dif�ceis”, pondera.

Apesar de n�o revelar as a��es previstas, o ministro antecipou a possibilidade de cria��o da “bolsa trabalhador”, que deve beneficiar quem tem carteira profissional assinada e cuja renda mensal � baixa. A previs�o � de que ainda haja uma amplia��o dos benef�cios j� existentes, como qualifica��o profissional, sal�rio fam�lia e abono salarial do PIS/Pasep. O ministro informou que as novas a��es est�o sendo formuladas em conjunto com os minist�rios da Fazenda, Trabalho e Previd�ncia Social. “N�s temos de come�ar a criar mecanismos para apoiar aquele que trabalha, estimulando a sua qualifica��o”, defendeu.

Para o professor de finan�as da Faculdade de Economia da Universidade de S�o Paulo (FEA/USP), Jos� Roberto Ferreira Sav�ia, a manuten��o da renda dessa classe de trabalhadores depende do controle da infla��o, principal respons�vel pela corros�o salarial, e da garantia de emprego. “� preciso criar medidas de est�mulo � manuten��o de oportunidades de trabalho e cria��o de vagas. Podemos pensar em reformas trabalhistas que reduzam o custo da formaliza��o, por exemplo”, avalia.

Atualmente, 51% da popula��o, ou 94 milh�es de pessoas, fazem parte da classe m�dia, principal respons�vel pelo vigor da demanda no mercado interno e considerada a propulsora da economia brasileira, principalmente com o agravamento da crise em 2008. No cen�rio recessivo que se configura no mercado externo, essa tamb�m � a sa�da vista pelo governo para enfrentar os efeitos do desaquecimento da demanda internacional. “A manuten��o do poder de compra desta parcela da popula��o � uma forma de reduzir o grau de depend�ncia com rela��o ao resto do mundo”, avalia o professor de economia do Ibmec Felipe Leroy. (Com ag�ncias)

 

Daqui para o futuro
Mais medidas a caminho

A amplia��o da meta de super�vit prim�rio n�o deve fechar o ciclo de medidas anunciadas pelo governo para manter o dinamismo da economia brasileira, iniciado no fim de 2010. A expectativa � de que novos an�ncios, como o de a��es voltadas para a manuten��o da renda da classe m�dia, sejam feitos nos pr�ximos meses. Tamb�m h� espa�o para medidas prudenciais nas �reas fiscal e monet�ria, al�m da apresenta��o de alternativas que promovam maior efici�ncia nos investimentos. Especialistas acreditam que a aprova��o do fundo de previd�ncia dos funcion�rios p�blicos e a defini��o da idade m�nima para aposentadoria seriam medidas fundamentais para redu��o de gastos futuros com a Previd�ncia.


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