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Estado de Minas

Pa�s n�o aprendeu a enfrentar novo cen�rio, diz Pimentel


postado em 30/08/2011 12:34 / atualizado em 30/08/2011 12:44

O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta ter�a-feira que o Brasil ainda n�o aprendeu a enfrentar a mudan�a de paradigma industrial que ocorreu no mundo. Segundo ele, pela primeira vez, existe um �nico pa�s (China) capaz de produzir qualquer produto manufaturado com pre�os mais baixos que o resto do mundo. "N�o existe nenhum produto industrializado que possa ser produzido a custo mais barato que pelos pa�ses asi�ticos, liderados pela China. N�s n�o aprendemos a enfrentar este novo cen�rio", disse, em audi�ncia na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado para debater a pol�tica industrial anunciada no in�cio deste m�s.

O ministro afirmou que a crise internacional, que preocupa a todos, � a materializa��o de mudan�as profundas no tecido

econ�mico, social e pol�tico das sociedades. Para Pimentel, al�m da mudan�a de paradigma industrial, mais dois fatores mudaram o cen�rio internacional: a mudan�a do padr�o monet�rio internacional e do padr�o de consumo no mundo.

"O d�lar ainda � a moeda de troca mundial, mas perde credibilidade dadas �s sucessivas crises financeiras dos Estados Unidos. Talvez estejamos vivendo os �ltimos anos com o d�lar como moeda de troca internacional", disse. Pimentel lembrou que os chanceleres dos pa�ses da Am�rica do Sul aprovaram a cria��o de um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de mecanismo de troca lastreado por moedas locais.

Por fim, Pimentel destacou a mudan�a do padr�o de consumo mundial. Segundo ele, EUA e Europa, que foram campe�es de demanda, perderam a capacidade de expans�o. "Esta mudan�a dos mercados de consumo fica mais clara quando vemos que a din�mica do mundo se d� pelos pa�ses emergentes: China, Brasil, �ndia e �frica do Sul. Este in�cio de s�culo 21 mostra esta grande mudan�a", afirmou.

O ministro disse ainda que h� um claro deslocamento do eixo geoecon�mico do mundo para o hemisf�rio sul. "A economia gira abaixo da linha do Equador. Tudo indica que do ponto de vista da pol�tica internacional esta mudan�a tamb�m ficar� vis�vel", afirmou.


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