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Estado de Minas

Brasil 'exporta' 568 mil empregos, segundo Fiesp

O levantamento da Fiesp aponta que o setor t�xtil e o de confec��o � o mais prejudicado pelo com�rcio exterior


postado em 05/09/2011 09:40 / atualizado em 05/09/2011 09:47

A crise global provocou profundas mudan�as na balan�a comercial da ind�stria. Desde o in�cio da turbul�ncia, a queda nas exporta��es e o aumento nas importa��es de manufaturados custou 568 mil empregos industriais no pa�s, conforme estudo da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp).

A Fiesp estimou os empregos diretos e indiretos gerados pelas exporta��es e perdidos via importa��es. O c�lculo aponta que, em 2008, o com�rcio internacional rendia � ind�stria 388 mil empregos. De janeiro a junho deste ano, o resultado foi negativo em 180 mil vagas. O n�mero acima � a soma dos dois valores.

“S�o as duas faces da mesma moeda, que � a perda de competitividade. O real forte prejudica capacidade exportadora da ind�stria e eleva a concorr�ncia no mercado local”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos

Econ�micos da Fiesp. Em 2008, os manufaturados respondiam por 48% das exporta��es. No primeiro semestre deste ano, a participa��o caiu para 38%.

Para J�lio S�rgio Gomes de Almeida, consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o Brasil se tornou alvo para empresas ao redor do mundo, que desenvolveram canais de venda desde o in�cio da crise e agora colhem os frutos. “O marco da entrada de importados no Brasil � 2011.”

O saldo de empregos no com�rcio exterior piorou em rela��o a quase todos os parceiros comerciais, com exce��o de Mercosul e �frica. A China foi a respons�vel pela maior perda de vagas. No primeiro semestre, o Brasil exportou 236 mil empregos industriais para o gigante asi�tico.

Com a crise global, exportadores europeus e americanos tamb�m elevaram suas vendas para o Brasil. O Pa�s exportou 64 mil vagas para os EUA e 35 mil vagas para a UE de janeiro a junho deste ano. O com�rcio com o Mercosul, no entanto, gerou um saldo positivo de 62 mil empregos.

Setores

O levantamento da Fiesp aponta que o setor t�xtil e o de confec��o � o mais prejudicado pelo com�rcio exterior. No primeiro semestre, a queda das exporta��es e o aumento das importa��es custou 186 mil vagas.

� o dinamismo do mercado local que mant�m a gera��o de empregos no setor, embora em ritmo bem mais lento que no ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) as tecelagens e confec��es geraram 5 mil novos empregos no primeiro semestre, contra 17 mil no mesmo per�odo de 2010. Em maio e junho, no entanto, o saldo foi negativo em 600 vagas.


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