A presidente Dilma Rousseff defendeu a necessidade de entendimento entre todas as partes em rela��o aos royalties do petr�leo para Estados produtores e n�o produtores, mas estabeleceu como limite o respeito aos atuais contratos em vigor para evitar posteriores disputas judiciais. "� poss�vel repartir mas tem de repartir sem criar consequ�ncias graves para ningu�m" e respeitando os contratos existentes", declarou a presidente Dilma, em entrevista hoje cedo, antes de participar de semin�rio sobre gest�o de compras governamentais, em Bras�lia.
Depois de ressaltar que esta n�o � uma quest�o que esteja apenas na m�o do governo, a presidente Dilma afirmou que "temos de ter uma forma de possibilitar que a reparti��o se d� sem que ningu�m perca". A presidente lembrou que tudo tem de ser bem conversado e acertado, lembrando que "o limite desta situa��o � ver o que n�s temos hoje, o volume de hoje e o volume de amanh�, 2011, 2012, 2013, porque ele � crescente".
Para a presidente, tudo tem de ser feito "com muita tranquilidade". "N�o � algo que se fala que vai fazer um acordo hoje ou o acordo vai ser amanh�. O acordo sai na hora que amadurece, na hora que pode sair. Eu espero que saia", declarou Dilma, ressalvando que todas as quest�es t�m de ser discutidas daqui para a frente, respeitando os contratos anteriormente existentes.
"Voc� sempre vai poder dividir daqui para frente. Para tr�s, n�o tem como. O que j� recolheu, j� recolheu", avisou. "Agora tem de ter esse cuidado de n�o romper contrato porque a� vai ter uma judicializa��o que n�o interessa a ningu�m. Nem aos que pretendem receber nem aos que receberam", completou a presidente insistindo que "� necess�rio um acordo no Brasil sobre esta quest�o dos royalties" para que ningu�m enfrente problemas de gest�o, com redu��o de receita que j� est� acertada e comprometida.