Em assembleia, funcion�rios dos Correios decidem pela continuidade da greve

A greve dos funcion�rios da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) continua nesta quinta-feira. Em assembleia realizada nesta tarde, os empregados decidiram manter a paralisa��o, que j� dura seis dias. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sintect-MG), o impasse continua. Em nota, o sindicato informou que “A categoria decidiu por continuar a greve, j� que a Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) imp�e a volta dos funcion�rios ao trabalho, para reabrir a negocia��o. A greve nacional � crescente e vamos manter a paralisa��o”.

Al�m dos carteiros, a greve conta com a ades�o de cerca de 10% dos funcion�rios da �rea administrativa em todo o pa�s, segundo informa��es do comando de greve da Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect).

A categoria pede 7,16% de reajuste salarial, referentes � infla��o, e reajuste do vale-refei��o e do vale-alimenta��o (R$ 30 por dia). Eles pedem ainda aumento real de R$ 400 e um piso salarial de R$ 1.635. Hoje o piso da categoria � de R$ 807. Segundo a federa��o, a Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) fez uma contraproposta de reajuste de 6,87%, aumento do vale-refei��o e do vale-alimenta��o de R$ 24,50.

O comando de greve orienta as pessoas que forem mandar algum item pelos Correios a perguntar como ser� feita a entrega. Isso porque h� ag�ncias terceirizadas que est�o funcionando normalmente, mas as entregas correm o risco de n�o chegar na data por cousa da greve. O Procon informa que as empresas que encaminham cobran�as e boletos pelo correio s�o obrigadas a oferecer outra forma de envio, como a internet e o fax. As empresas devem, ainda, divulgar alternativas dispon�veis. Os consumidores que sabem a data de vencimento de suas contas devem entrar em contato com a empresa, para pedir outra op��o de envio e evitar a cobran�a de multas e cancelamentos. Em caso de d�vida, a pessoa deve procurar as entidades de defesa do consumidor de sua cidade.