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Estado de Minas

Dilma diz na ONU que crise atinge mais as mulheres

"A crise econ�mica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cen�rio, intensificando a feminiza��o de pobreza"


postado em 19/09/2011 18:18 / atualizado em 19/09/2011 18:26

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, em Nova York, que as respostas equivocadas dadas por alguns pa�ses � crise mundial podem agravar a situa��o das mulheres em todo mundo. Dilma n�o detalhou que medidas considera equivocadas, mas ressaltou que a pobreza no Brasil atinge mais as mulheres.

"Apesar de alguns avan�os not�veis, a desigualdade permanece em pleno S�culo 21. S�o as mulheres que mais sofrem com a pobreza extrema, com o analfabetismo, com as falhas do sistema de sa�de, com os conflitos e com a viol�ncia sexual. Em geral, as mulheres recebem sal�rios menores pela mesma atividade profissional e t�m presen�a reduzida nas principais inst�ncias decis�rias", disse Dilma durante o Col�quio de Alto N�vel sobre a Participa��o Pol�tica de Mulheres, di�logo promovido pela ONU Mulher, ag�ncia das Na��es Unidas dedicada � mulher.

"A crise econ�mica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cen�rio, intensificando a feminiza��o de pobreza", destacou a presidenta. Por isso, combater as consequ�ncias e tamb�m as causas da crise � essencial para o empoderamento das mulheres", ressaltou a presidenta.

Dilma enfatizou que seu governo tem se esfor�ado para mudar o cen�rio de desvantagem da mulher no Brasil. "Tenho me esfor�ado para ampliar a participa��o feminina nos espa�os decis�rios. Dez minist�rios do meu governo s�o comandados por mulheres. Em especial, quero enfatizar que o n�cleo central do meu governo � constitu�do por mulheres ministras. O Brasil criou, em n�vel ministerial, a Secretaria de Pol�ticas para Mulheres, cujo objetivo � incorporar a perspectiva de g�nero em todas as pol�ticas p�blicas", destacou a presidenta.

Ela reconheceu, no entanto, que ainda h� muito o que fazer para o pa�s chegar a uma situa��o igualit�ria entre homens e mulheres nas inst�ncias de poder. "Fui eleita presidenta do Brasil 121 anos depois da proclama��o da Rep�blica e 78 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 52% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional", disse a presidenta.


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