Os economistas acreditam que a alta do d�lar, que deve desestimular a entrada de produtos importados, pode levar o governo a redobrar o cuidado no mercado interno. O receio � o de que a ind�stria brasileira se sinta � vontade para ajustar seus pre�os. "O governo j� come�ou a tomar medidas em rela��o � alta do d�lar, como a venda de contratos de c�mbio no [mercado] futuro, mas precisa monitorar para que a ind�stria nacional n�o aumente muito os pre�os, em fun��o do valor elevado dos importados, daqui em diante", alertou Jos� Pereira da Costa J�nior, membro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finan�as no Paran� (Ibef/ PR) .
Segundo Costa J�nior, que � um dos organizadores do Congresso Nacional de Executivos de Finan�as (Conef), que come�a no pr�ximo dia 28 de setembro, em Curitiba, essa � uma das preocupa��es dos empres�rios e investidores. No entanto, ele acredita que o Brasil esteja mais bem preparado do que j� esteve no passado, porque re�ne requisitos como o super�vit da balan�a comercial, um bom saldo de divisas e a economia est� em crescimento.
O 22º Conef vai reunir lideran�as das �reas de economia, finan�as, tributa��o e mercado de capitais. J� confirmaram presen�a no evento o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini e o presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Minist�rio da Fazenda, Otac�lio Cartaxo.