O presidente da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, criticou nesta segunda-feira a atua��o do Banco Central (BC) na busca de evitar uma valoriza��o excessiva do d�lar. Ele acredita que a autoridade monet�ria tenha demorado para tomar medidas que atenuassem a oscila��o cambial, tais como a venda de d�lares no mercado futuro.
Steinbruch, que tamb�m � vice-presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), participa do 8º F�rum de Economia da Funda��o Getulio Vargas (FGV).
Apesar da cr�tica, Steinbruch fez elogios ao presidente do BC, Alexandre Tombini, na condu��o da pol�tica monet�ria. “Ele est� no caminho certo, mas precisa ficar atento a essas explos�es moment�neas”, alertou.
Segundo Steinbruch, a oscila��o cambial n�o deve causar muitos problemas �s empresas brasileiras que t�m d�vidas em d�lar, j� que a maioria delas est� protegida por hedge, opera��o usada para proteger o valor de um ativo das oscila��es do mercado. Ele disse que a pr�pria CSN est� protegida por opera��es do tipo. “N�o existe esse problema.”
“Esse d�lar no patamar de R$ 2 � �timo para exportar. O problema � ele sair de R$ 1,50 e pouco para R$ 2 de uma tacada s�, o que pode causar desequil�brios que n�o s�o desejados”, destacou. Para ele, o n�vel ideal do real ante o d�lar est� localizado entre R$ 1,50 e R$ 2. “Acho que o d�lar vai voltar, n�o vai ficar no patamar em que est�, e vai buscar um novo equil�brio”, estimou.