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Estado de Minas

'Desenvolvimentistas' pedem o reequil�brio do c�mbio


postado em 27/09/2011 08:07 / atualizado em 27/09/2011 08:15

Acad�micos econ�micos desenvolvimentistas, linha te�rica � qual se alinham autoridades do governo, como a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, defenderam ontem no 8º F�rum de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) que o governo aproveite o recente movimento de aprecia��o do d�lar ante o real para “reequilibrar” o c�mbio num patamar mais favor�vel �s contas externas do Pa�s e � expans�o da ind�stria.

Na avalia��o dos especialistas, depois de um desfecho da crise soberana na Gr�cia h� expectativa de que os investidores voltem a aproveitar as taxas de juros reais elevadas no Brasil para buscarem novamente alta rentabilidade com opera��es de arbitragem, sendo o carry trade a mais conhecida delas. “O c�mbio est� pouco acima de R$ 1,80, e da�? Isso n�o � fator de preocupa��o”, comentou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, num intervalo do evento. “O BC tem que prover liquidez para que o mercado de c�mbio funcione bem, sem forte volatilidade”, disse.

Para o professor Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de S�o Paulo da FGV, o c�mbio ao redor de R$ 1,85 � um patamar “muito mais interessante para o Pa�s” do que uma marca ao redor de R$ 1,60. Na sua avalia��o, a recente altera��o da cota��o do real ante o d�lar � positiva para a ind�stria brasileira, que tem s�rias dificuldades para enfrentar a concorr�ncia de produtos fabricados no exterior, especialmente os chineses. “Quando o fluxo de capitais estrangeiros retomar um ritmo semelhante ao que era registrado h� algumas semanas, cabe ao governo determinar o novo patamar do c�mbio”, afirmou.

Embora n�o determine uma cota��o, Nakano acredita que o Poder Executivo deveria levar em considera��o a conjuntura internacional e fatores internos, como o desempenho da infla��o e o equil�brio de transa��es correntes.

Na avalia��o do ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira, quando a situa��o internacional estiver menos vol�til, com os desdobramentos mais amadurecidos da crise soberana de alguns pa�ses europeus, seria oportuno que o governo buscasse uma cota��o m�dia de R$ 2,30, que poderia variar entre R$ 2,20 e R$ 2,40.

“Esse patamar de c�mbio seria essencial para que o Pa�s pudesse ter super�vit de transa��es correntes de 1% ou 2% do PIB, ao inv�s de registrar d�ficit deste indicador como ocorre hoje”, disse.


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