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Estado de Minas

Cesta com produtos mais consumidos no mercado tem alta de 2% em agosto, aponta Abras

Os produtos que tiveram maior eleva��o foram o tomate (7,09%), a carne (traseiro - 6,5%) e o frango congelado (4,5%)


postado em 28/09/2011 16:07 / atualizado em 28/09/2011 16:08

A cesta de 35 produtos de largo consumo analisada a pedido da Associa��o Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou alta de 2,14% em agosto na compara��o com o m�s anterior. Na compara��o com agosto de 2010 o AbrasMercado, �ndice que mede a varia��o da cesta, registrou alta de 11,58% ao passar de R$ 270,94 para R$ 302,32.

Os produtos que tiveram maior eleva��o foram o tomate (7,09%), a carne (traseiro - 6,5%) e o frango congelado (4,5%). Os produtos que sofreram as maiores queda foram a cebola (-11,56%), a batata (-11,04%) e a farinha de mandioca (-3,35%).

Segundo o �ndice Nacional de Vendas, balan�o mensal divulgado pela Abras, as vendas no setor de supermercados cresceram 3,91% em agosto de 2011, na compara��o com o mesmo m�s de 2010. Em rela��o a julho deste ano, houve queda de 2,20%. De janeiro a agosto, as vendas no setor registraram alta de 4,27% em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.

De acordo com o superintendente da Abras, Tiaraju Pires, a alta do AbrasMercado n�o est� relacionada � infla��o porque os reajustes maiores dos pre�os dos alimentos foram observados principalmente no ano passado. “Em 2011, a infla��o dos alimentos da cesta do AbrasMercado est� negativa. Existe uma certa movimenta��o, mas � pontual mesmo com rela��o aos produtos, quanto a per�odos. S�o alguns movimentos que o pr�prio mercado corrige”. Segundo ele, o aumento da vendas est� ligado ao cen�rio econ�mico no qual a massa salarial continua crescendo e o desemprego continua est�vel.

Pires ressaltou que a alta do d�lar pode afetar o n�vel de importa��o, elevando os pre�os que estavam interessantes e acess�veis ao consumidor. “Mas n�o acredito que o impacto seja t�o forte a ponto de prejudicar o abastecimento desses produtos para a venda de final de ano”. Ele disse que pode haver uma migra��o para produtos similares com pre�os mais interessantes.


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