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Estado de Minas

C�mbio teve o ajuste que a Fiesp esperava, diz diretor


postado em 29/09/2011 13:40

O diretor-adjunto do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Walter Sacca, disse hoje que o atual n�vel do c�mbio, por volta de R$ 1,80 a R$ 1,85 por d�lar, est� muito mais pr�ximo do que a ind�stria considera uma cota��o de equil�brio. "Finalmente aconteceu o ajuste que a Fiesp tanto desejava", afirmou, ressalvando que o d�lar se desvalorizou em rela��o a todas as moedas.

Na avalia��o dele, a recente alta da moeda norte-americana em rela��o ao real foi "s�bita e acima da m�dia". "Como todas as mudan�as bruscas, temos efeitos negativos no curto prazo, mas no longo prazo teremos efeitos bons", afirmou, referindo-se � rentabilidade das exporta��es da ind�stria brasileira.

Apesar disso, Sacca manteve a proje��o de crescimento da ind�stria paulista de 3,5% neste em rela��o a 2010. "N�o haver� melhora no crescimento da ind�stria at� o fim do ano", disse. "A evolu��o da produ��o industrial ser� de acomoda��o com vi�s negativo", justificou, numa refer�ncia aos termos utilizados nos comunicados do Banco Central ao mercado.

Essa acomoda��o, na avalia��o dele, pode ser observada na pesquisa Sensor divulgada hoje. Em setembro, o indicador, que varia de 0 a 100 pontos, atingiu 48,9 pontos, abaixo dos 50 pontos que s�o considerados um n�vel de equil�brio. Entre os itens que comp�em o Sensor, o pior resultado foi o dos estoques, que registrou 38,1 pontos, o mais baixo desde abril de 2009.

"Os estoques da ind�stria de transforma��o t�m crescido muito", disse. Sacca comparou o desempenho da ind�stria com o do com�rcio, que segundo ele deve registrar expans�o de 11% neste ano. "O com�rcio cresce com a venda de produtos importados", afirmou.

Entre os destaques do Indicador de N�vel de Atividade (INA) divulgado hoje, Sacca citou o setor de papel e celulose, que encolheu 0,9% ante julho, com ajuste sazonal. "Foi uma queda mais acentuada que a dos demais setores da ind�stria e a tend�ncia n�o � positiva", afirmou. Segundo ele, isso acontece porque o Pa�s exporta celulose e importa papel.

Outro setor citado por Sacca foi o de metalurgia b�sica, com alta de 1,2% no n�vel de atividade em agosto ante julho, com ajuste. "Tivemos uma recupera��o neste m�s, mas n�o suficiente para reverter a queda dos �ltimos meses", disse. O setor acumula retra��o de 1,5% nos �ltimos 12 meses. O destaque positivo foi o de minerais n�o met�licos, com alta de 1,5% ante julho, com ajuste.


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