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Estado de Minas

Dilma divide com presidente ucraniano preocupa��o com demora nas solu��es para crise


postado em 25/10/2011 15:31 / atualizado em 25/10/2011 15:44

A presidenta Dilma Rousseff expressou nesta ter�a-feira, ao presidente da Ucr�nia, Viktor Yanukovich, preocupa��o com a demora dos pa�ses da Europa em tomar medidas eficazes para impedir o avan�o da crise econ�mica. Yanukovich est� em visita oficial ao Brasil, onde trata com Dilma da coopera��o na �rea de alta tecnologia e da parceria na �rea espacial. Dilma recebeu o presidente no Pal�cio do Planalto no final da manh� e, posteriormente, ofereceu a ele e sua comitiva um almo�o no Pal�cio Itamaraty.

"Discutimos a situa��o da economia internacional e as perspectivas para a C�pula do G20, em Cannes. Relatei ao presidente Yanukovich nossa preocupa��o com o quadro global da economia. A falta de uma a��o r�pida s� levar� ao agravamento da crise, com s�rias consequ�ncias pol�ticas e sociais", informou Dilma em declara��o � imprensa logo ap�s encontro privado com o ucraniano.

Segundo a presidenta, o Brasil defender�, na reuni�o de C�pula do G20, que ocorrer� nos pr�ximos dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na Fran�a, que os pa�ses do centro da crise adotem medidas fiscais rigorosas internamente, combinadas com medidas que estimulem a gera��o de empregos. "A sa�da da crise exige a combina��o equilibrada entre medidas de ajuste fiscal e de est�mulo ao crescimento econ�mico e ao emprego. � preciso um esfor�o concertado de reequil�brio de toda economia internacional", destacou.


Dilma disse ainda que o Brasil e outros pa�ses n�o concordam com a "transfer�ncia" dos problemas para os emergentes por meio das pol�ticas cambiais e monet�rias adotadas por pa�ses em crise ou que praticam a chamada "guerra cambial". "H� que sempre evitar que alguns pa�ses transfiram para outros os custos de uma conjuntura dif�cil, seja por artif�cios de controle cambial, seja por pol�ticas monet�rias excessivamente expansivas, seja por qualquer desequil�brio financeiro".

Na conversa com Yanukovich, Dilma tamb�m falou sobre a necessidade dos pa�ses adotarem par�metros r�gidos de seguran�a na atividade de gera��o de energia de fonte nuclear. "Ouvi muito interessada e manifestei para o presidente a import�ncia que n�s damos � quest�o da seguran�a nuclear. Manifestei o interesse do Brasil na C�pula de Seguran�a Nuclear, realizada em abril deste ano, por ocasi�o dos 25 anos do acidente de Chernobil. Aqueles eventos e o de Fukishima mostram a necessidade do aprimoramento constante de todas as instala��es nucleares e, aqui, eu estou me referindo �quelas relativas � gera��o de energia el�trica", disse.

A presidenta reiterou a posi��o que defendeu, na 66ª reuni�o da Assembleia Geral das Organiza��es das Na��es Unidas (ONU), de que o Brasil tem compromisso com os esfor�os internacionais para o desarmamento e n�o prolifera��o de armas de destrui��o em massa. E pediu apoio do presidente ucraniano ao pleito do Brasil de ter um assento permanente no Conselho de Seguran�a da ONU. “Coincidimos que as institui��es vigentes, concebidas em um mundo bipolar, perderam sua efici�ncia neste mundo multipolar. Assim sendo, as Na��es Unidas carecem de reformas", alegou a presidenta, que aproveitou para oferecer seu apoio ao pleito ucraniano de ser membro n�o permanente do Conselho de Seguran�a.

No encontro privado ocorrido no Pal�cio do Planalto, os dois presidentes conversaram tamb�m sobre a prepara��o para a Confer�ncia Rio+20 e sobre quest�es de paz e seguran�a. O Brasil e a Ucr�nia assinaram acordos nas �reas de defesa, sa�de, agropecu�ria e promo��o de investimentos.


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