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Estado de Minas

BNDES defende diversidade de fontes para financiar integra��o energ�tica na Am�rica do Sul


postado em 10/11/2011 14:57 / atualizado em 10/11/2011 15:22

A integra��o energ�tica da Am�rica do Sul requer uma diversidade de fontes de financiamentos, que, de prefer�ncia, sejam locais, defendeu hoje o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luiz Mel�n. Para ele, � importante que essas fontes de fomento estejam restritas �s existentes na Am�rica do Sul, para evitar poss�veis interfer�ncias externas nos projetos a serem desenvolvidos.

“Se n�o estivermos munidos de vis�o de objetivo, sobre a malha de compartilhamento de recursos energ�ticos, estaremos condenados a iniciativas pontuais, como fazemos h� d�cadas”, disse Mel�n durante o Semin�rio Internacional Integra��o Energ�tica da Am�rica do Sul, na C�mara dos Deputados.

“Para isso ser�o necess�rias fontes diversificadas para financiamento e cofinanciamento. Precisamos tamb�m refor�ar mecanismos de garantias, valorizando CCRs [conv�nios de cr�ditos rec�procos]. N�o podemos prescindir de um mecanismo regional de garantias, gerido com o mais alto grau de compet�ncia e de sustentabilidade”, completou o diretor do BNDES.

Segundo ele, � sempre mais f�cil que projetos de grande valor e de longa dura��o encontrem financiamentos adequados quando n�o est�o submetidos integralmente a apenas uma fonte.


“Ao fazer isso, voc� est� colocando em uma institui��o financeira todo o risco e a exposi��o do projeto. J� ao compartilhar entre v�rias institui��es financeiras e fontes de financiamento, multilaterais, p�blicas e privadas, voc� facilita muito a rapidez com que o projeto poder� ser financiado, porque cada uma das fontes estar� arcando apenas com um peda�o do projeto e, portanto, estar� apenas com uma parte da exposi��o”, argumentou.

Mel�n avalia que a Uni�o de Na��es Sul-Americanas (Unasul) poder� ter papel fundamental, “a partir do momento em que ela convocar para suas delibera��es, do ponto de vista de financiamento dos projetos, um n�mero representativo de institui��es”, disse, citando, entre essas institui��es, o BNDES, a Coopera��o Andina de Fomento e bancos de desenvolvimento como o Bandes (da Venezuela) e o Bice (da Argentina), entre outros.

“N�o h� raz�o hoje, com o grau de entendimento que os governos democr�ticos [sul-americanos] t�m entre si, [para] impedimentos para que os governos articulem isso de forma multilateral. A Unasul � o ambiente ideal para essas discuss�es. Precisamos tamb�m de transpar�ncia e estabilidade dos marcos regulat�rios, de mecanismos de resolu��o de controv�rsias nossos e por n�s institu�dos, que sirvam aos nossos interesses e que possam ser pr�ticos para solucionar eventuais controv�rsias que surgirem”, enfatizou.

O diretor avalia que os pa�ses sul-americanos t�m de evitar que “fatores de risco com base em Nova York ou na Europa, de an�lises extremamente conservadoras”, exer�am influ�ncia nesse processo. “Estando distantes como est�o, esses institutos de risco n�o ter�o o mesmo grau de informa��o sobre as condi��es de agentes governamentais e econ�micos”, disse. “Em 2006, o Brasil nem era avaliado pelos institutos de risco. Hoje, fazem volta no quarteir�o para investir nos ativos brasileiros”, completou.


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