BNDES apoiar� companhias que querem atuar na �frica

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que a institui��o vai apoiar com financiamentos empresas brasileiras que pretendem fazer o processo de internacionaliza��o em pa�ses da �frica. "H� grandes oportunidades para o Brasil na �frica", afirmou Coutinho que participou de um semin�rio em S�o Paulo. Ele ressaltou que entre as �reas em destaque est�o as de agricultura, biocombust�veis, petr�leo e g�s e infraestrutura.

"H� tamb�m oportunidades inexploradas, como nas �reas de servi�os banc�rios, com�rcio e turismo", afirmou. "Na �rea industrial, tamb�m h� oportunidades em alimentos processados, confec��es e cal�ados, cosm�ticos, prote�na animal, medicamentos e defensivos agr�colas."

Segundo Coutinho, "o BNDES e o governo entendem que o Brasil pode contribuir de maneira significativa para a seguran�a alimentar e energ�tica na �frica". Al�m disso, ele destacou que o setor manufatureiro pode atuar naquele continente, que possui um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,7 trilh�o, nas �reas de bens de capital, especialmente na venda de m�quinas agr�colas e equipamentos para outros setores, como os de energia e constru��o.

O presidente do BNDES destacou tamb�m que h� tr�s setores muito importantes no Brasil que j� contam com empresas na �frica e que t�m potencial para expans�o: petr�leo e g�s, infraestrutura e minera��o. "Temos orienta��o da presidente Dilma de refor�ar nossas linhas de exporta��o", acrescentou, afirmando que as vendas externas do Brasil podem avan�ar significativamente na �frica.

Ele ressaltou ainda que o Pa�s tem sido um dos principais colaboradores, juntamente com a China e a �ndia, nas compras de produtos africanos. Segundo Coutinho, as importa��es pelo Brasil atingiram US$ 15,7 bilh�es em 2008; em fun��o da crise, ca�ram para perto de US$ 9 bilh�es em 2009; em 2010, subiram para US$ 11,5 bilh�es; e em 2011, devem atingir perto de US$ 15 bilh�es. "O Brasil foi um dos vetores importantes de recupera��o da �frica nos �ltimos anos", completou.