Um vazamento na sapata de um dos po�os perfurados pela Chevron, na Bacia de Campos, permitiu que o �leo escapasse, afirmou hoje � reportagem o diretor-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, Haroldo Lima. Ele est� convicto de que ser�o aplicadas "multas pesadas" pelo acidente, mas os valores s� ser�o definidos depois de controlado o vazamento.
O delegado da Pol�cia Federal F�bio Scliar, que abriu inqu�rito para investigar o epis�dio, informou que vai intimar diretores da Chevron para esclarecer "inconsist�ncias" nas informa��es prestadas.
Lima explicou que parte do �leo extra�do da jazida escapou por esse "furo" na sapata do po�o, atravessou uma falha geol�gica e desembocou no assoalho oce�nico,
"A prioridade agora � controlar o vazamento. O processo de cimenta��o do po�o ser� feito em quatro etapas. A primeira delas foi conclu�da ontem e foi um sucesso", disse Lima. Em nota, a ANP informa que "imagens submarinas aparentemente indicam a exist�ncia de um fluxo residual de vazamento. A mancha de �leo continua se afastando do litoral e se dispersando, como � desejado". A nota diz ainda que "estima-se que a conclus�o do abandono definitivo do po�o e a confirma��o do sucesso das opera��es ocorram nos pr�ximos dias".
Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de sat�lite detectarem mancha maior no mar do que a informada inicialmente "n�o � um dado inquietador". "� comum a mancha se alastrar, mesmo depois do in�cio do trabalho de conten��o do vazamento. H� um aumento da �rea, mas uma redu��o da densidade do �leo, especialmente quando o mar est� muito revolto, como � o caso. As ondas no local est�o alcan�ando de dois a quatro metros. No fim, geram imagens um pouco distorcidas", afirmou.