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Estado de Minas

Mapeamento definir� uso do g�s em Minas Gerais


postado em 20/11/2011 07:31

Em dois meses, a oferta de g�s natural na por��o mineira da Bacia do Rio S�o Francisco, distribu�da numa �rea que ocupa nada menos do que 25% do territ�rio estadual, e o destino industrial do insumo ser�o completamente mapeados por uma empresa contratada pela Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), a Gas Energy. O estudo mostrar� o estado geral das condi��es da bacia, integrando informa��es sobre as op��es de destina��o futura do g�s, como um levantamento das cadeias produtivas que poderiam se instalar na regi�o, que re�ne mais de 100 munic�pios. A expectativa � que o plano diretor que bater� o martelo sobre a viabilidade econ�mica da explora��o comercial do g�s seja entregue no fim de janeiro.

“Uma coisa � voc� ter sinal do g�s, a outra � verificar se a explora��o desse g�s � vi�vel”, justifica a secret�ria de Estado de Desenvolvimento Econ�mico, Dorothea Werneck. A primeira an�lise de viabilidade econ�mica j� realizada entre os 39 blocos licitados pela Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP) em 2007, em Morada Nova de Minas, apontou um volume de 6 milh�es de metros c�bicos ao dia por 25 anos.

O Brasil importa diariamente da Bol�via 30 milh�es de metros c�bicos de g�s natural. A Gas Energy foi contratada pela Cemig para elaborar o estudo que subsidiar� o desenvolvimento das atividades de explora��o e produ��o na Bacia do S�o Francisco. A estatal mineira, em parceria com outras empresas, det�m a concess�o de quatro blocos explorat�rios na Bacia do S�o Francisco, arrematados na 10ª Rodada de Leil�es da ANP, em dezembro de 2008.

O trabalho consiste em levantar produtos associados ao acompanhamento da explora��o dos blocos da bacia, relat�rio de mapeamento dos potenciais mercados consumidores de g�s natural, mapa din�mico em plataforma georeferenciada com

informa��es estruturais e socioecon�micas da regi�o, planilha para c�lculo dos royalties e participa��es especiais, avalia��o de custos de produ��o e pre�os de venda para o g�s natural, entre outros temas. “O g�s natural � um produto diferente do petr�leo. O insumo s� pode ser explorado se houver uma cadeia industrial na frente. N�o se vende o g�s natural sem viabilizar essa cadeia”, explica Paulo S�rgio Machado Ribeiro, subsecret�rio de Desenvolvimento M�nero-metal�rgico. De acordo com ele, o pre�o do g�s natural depende da cadeia produtiva que est� a frente dele. “S� a descoberta n�o viabiliza a explora��o.”

Detalhamento Segundo Dorothea Werneck, em primeiro lugar a Gas Energy vai preparar uma tabela por meio da qual ser� poss�vel acompanhar passo a passo cada um dos 39 lotes. “Ser� poss�vel saber em que est�gio est�o, onde h� sinais de g�s, qual o resultado da an�lise econ�mica. Assim teremos uma ideia mais clara de qual � o volume de g�s existente nessa regi�o”, observa. Em caso de confirma��o de alto potencial, o desafio ser� descobrir quais s�o as empresas que v�o usar esse g�s. H� empresas que usam o insumo diretamente, como � o caso da produ��o de am�nia. O combust�vel tamb�m pode ser usado numa ind�stria g�s-qu�mica, por meio do etano, que vem junto com o g�s natural. Mas para isso � preciso avaliar o conte�do de etano do g�s natural da Bacia do S�o Francisco”, diz a secret�ria de Desenvolvimento.

Por outro lado, o g�s natural tamb�m pode ser usado na produ��o de cer�mica e de min�rio de ferro, para fabricar o ferro esponja. “Por isso precisamos mapear esses segmentos”. Outra possibilidade no uso do g�s � a constru��o de termel�tricas. Por isso, o estudo tamb�m vai levantar as empresas intensivas em uso de energia, nas quais esse insumo representa 60% dos custos, como � o caso das empresas de ferroligas e produ��o de alum�nio.


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