(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

"� preciso um plano contra vazamentos", diz Lob�o


postado em 24/11/2011 19:30

Depois do desastre, o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, disse hoje que o Brasil precisa ter um plano de conting�ncia contra vazamentos de petr�leo que atenda �s necessidades futuras de explora��o no pa�s, sobretudo para o pr�-sal. "Temos que ter um pano de conting�ncia que corresponda �s nossas necessidades e que funcione", ressaltou Lob�o.

Segundo o ministro, foi institu�da uma comiss�o interministerial - composta por t�cnicos do Minist�rio do Meio Ambiente e do Minist�rio de Minas e Energia, entre outros - que come�ou a trabalhar esta semana para revisar os estudos para a elabora��o de um plano de conting�ncia para grandes vazamentos, como que ocorreu no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

Esses estudos, segundo Lob�o, v�m sendo desenvolvidos ao longo dos �ltimos dez anos e tornaram-se "obsoletos", da� a necessidade de revis�o dos procedimentos. "Temos agora o pr�-sal coisa que n�o havia antes. Ent�o, esse plano ter� que estar ajustado �s perspectivas que se abrem para o Brasil", defendeu.

A decis�o da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) anunciada na ter�a-feira � noite que suspendeu novas perfura��es da companhia no Pa�s, segundo o ministro, n�o afeta as atividades da Chevron nos outros po�os que a companhia explora no campo de Frade. "Eles foram suspensos momentaneamente para a perfura��o de novos po�os. Eles podem continuar operando o que j� tem, que s�o cerca de 11 po�os e continuam com a obriga��o de resolver todos os problemas", afirmou Lob�o.

Lob�o admitiu que a Petrobras pode ter que arcar com preju�zos decorrentes da

paralisa��o do po�o onde ocorreu o vazamento por ser s�cia da Chevron no local, com uma participa��o de 30%. O ministro disse que n�o tinha a informa��o se a estatal teria de partilhar os gastos referentes �s multas aplicadas em fun��o do acidente.

O presidente da Chevron para �frica e Am�rica Latina, Ali Moshiri, disse hoje que a mancha de �leo decorrente do vazamento j� desapareceu. "A mancha j� desapareceu. Estamos de volta �s opera��es normais", afirmou o executivo, depois de uma reuni�o com o ministro. "No momento, tem menos de um d�cimo de barril. Foi bem sucedida a opera��o", refor�ou. O executivo disse que a empresa cumprir� as determina��es da ANP e do governo brasileiro em rela��o ao incidente. "Vamos seguir a regulamenta��o brasileira", disse.

Enquadrado - A reportagem apurou que o encontro de Moshiri com Lob�o n�o foi t�o amig�vel assim. Segundo uma fonte, o executivo da Chevron iniciou o encontro com o ministro apresentando queixas contra a ANP que v�o desde as acusa��es de que a companhia omitiu informa��es ao enviar imagens editadas do acidente � reclama��o de que a empresa soube da suspens�o da autoriza��o do �rg�o regulador de novas perfura��es pela imprensa, antes de ser notificada oficialmente.

"A manchete da CNN foi: Chevron n�o pode mais operar no Brasil. Uma empresa do nosso porte n�o pode ser tratada dessa forma", teria dito Moshiri ao ministro. S� depois que Lob�o disse que o minist�rio n�o interferiria nas decis�es da ANP e que Moshiri estava deixando de lado o problema principal, ou seja, o vazamento, � que o executivo da Chevron "baixou a bola", segundo a fonte. "Temos que dar uma resposta � opini�o p�blica", teria advertido Lob�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)