A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a pol�tica fiscal, o controle da infla��o, a distribui��o de renda e a gera��o de empregos s�o os fatores respons�veis pela “blindagem” do Brasil neste momento de crise econ�mica internacional. E que o pa�s tem poupan�a suficiente para suprir as empresas brasileiras de cr�dito em caso de escassez de recursos no mercado internacional, se referindo as reservas internacionais (US$ 350 bilh�es) e os recursos depositados no Banco Central.
“Diante da crise, temos todas as chances de continuar crescendo, por que o Brasil amadureceu economicamente. Somos um pa�s que sabe crescer, manter a estabilidade, n�o sai por a� feito louco se endividando l� fora, como se fazia antes. Temos a infla��o progressivamente caminhando para o centro da meta, uma pol�tica fiscal s�ria. O Brasil tem tamb�m um processo de distribui��o de renda, talvez o maior respons�vel pela nossa blindagem em rela��o ao exterior”, disse em discurso em S�o Gon�alo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
A presidenta destacou a import�ncia dos aeroportos brasileiros prestarem servi�os de qualidade tanto no transporte de passageiro quanto no de cargas. “Vamos, sim, fiscalizar e assegurar que o Brasil melhore cada dia mais e tenho certeza que quem vai constribuir conosco � a iniciativa privada, a Infram�rica [cons�rcio que venceu o leil�o de concess�o no Rio Grande do Norte] e aqueles que v�o ganhar as outras concess�es”, disse se referindo aos leil�es de privatiza��o dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Bras�lia.
A concess�o do Aeroporto Internacional de S�o Gon�alo do Amarante vai vigorar por 28 anos, com possibilidade de ser renovada por mais cinco. O Cons�rcio Infram�rica, ter� tr�s anos para construir os terminais. O cons�rcio planeja investir R$ 650 milh�es, segundo informa��es da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac) na constru��o de dois terminais, um para passageiros e outra para cargas, al�m de edif�cios, estacionamento p�blico, duas pistas de pousos e decolagens, com 3 mil metros de extens�o cada uma, al�m de toda a �rea de taxiamento de aeronaves.