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Estado de Minas

Economia informal reduz participa��o no PIB em 2011


postado em 01/12/2011 12:57

A expans�o do emprego formal este ano levou ao enfraquecimento da economia informal, que � a produ��o de bens e servi�os n�o reportada ao governo de forma deliberada. O �ndice de Economia Subterr�nea divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de �tica Concorrencial (Etco) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) deve atingir em torno de 17,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, o mais baixo porcentual desde 2003, e inferior ao de 2010 (17,7%). Isso representou um recuo de 1,1% na fatia deste segmento no PIB em 2011 contra 2009 - quando a participa��o era de 18,5%.

O dado sinaliza modifica��o expressiva. A s�rie da pesquisa, iniciada em 2003, apontava em seu come�o participa��o de 21% da economia informal no PIB. "Observamos uma queda gradual da economia informal do Pa�s", afirmou o pesquisador do Ibre/FGV, Fernando de Holanda Barbosa Filho. O especialista explicou que a fatia referente a 2011 � uma proje��o, visto que o ano n�o acabou e os resultados macroecon�micos apurados pelo IBGE ainda n�o foram completamente divulgados. As estimativas foram feitas com ajuda da s�rie da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do instituto.

Mesmo com a perda de espa�o no PIB, em recursos a economia informal tem movimentado valores cada vez mais altos. Isso, na pr�tica, � coerente com a pr�pria expans�o da economia desde 2003. Em reais a pre�os de 2010, ou seja, sem corrigir os efeitos da infla��o no per�odo, este ano, as cifras da economia subterr�nea devem ter atingido R$ 613 bilh�es. Embora abaixo do n�mero para 2010 (R$ 651 bilh�es), o n�mero � superior ao montante registrado em 2003 (R$ 571 bilh�es). "Mas em valores correntes (com corre��o da infla��o), a economia subterr�nea pode ter alcan�ado R$ 653 bilh�es este ano", explicou.

Barbosa Filho observou que o desempenho confirma trajet�ria de aumento da renda do brasileiro, impulsionada por bons resultados de emprego. A perspectiva de acesso ao cr�dito funciona como um atrativo para o trabalhador informal regularizar sua situa��o, na an�lise do pesquisador.


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