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Estado de Minas

Safra de cana foi "um desastre total" e usineiros pedem redu��o de impostos do etanol


postado em 13/12/2011 15:54

Diante de uma safra considerada desastrosa por t�cnicos do setor, o presidente da Uni�o da Ind�stria da Cana-de-A��car (Unica), Marcos Jank, disse que � preciso dar competitividade ao etanol brasileiro. A medida mais importante, para o representante dos usineiros, � a desonera��o tribut�ria do etanol, em especial do Programa de Integra��o Social (PIS) e Contribui��o para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Hoje, as usinas pagam 9,25% de PIS/Confins.

“Estamos estimando que, em 2020, vamos produzir 1,2 bilh�o de toneladas de cana e 40% dessa cana v�o para a produ��o de etanol. E a grande quest�o � a competitividade. O mais importante � a redu��o dos tributos que s�o cobrados sobre o etanol”, disse Jank.

Segundo ele, o etanol deveria ter o mesmo tratamento da gasolina, beneficiada pela redu��o da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide). “Entendemos que o etanol tem que passar pelo mesmo processo. Hoje, a tributa��o que incide sobre a gasolina est� na faixa de 35% do pre�o de bomba e a do etanol, em 31%. Achamos que deveria tamb�m haver redu��o sobre o etanol [para torn�-lo mais competitivo]”.

De acordo com o presidente da Unica, os estados tamb�m poderiam reduzir o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), assim como ocorreu em S�o Paulo, que baixou de 25% para 12,5% a al�quota do imposto.


O balan�o do setor, at� novembro, mostra que a moagem da cana-de-a��car atingiu 488,46 milh�es de toneladas na Regi�o Centro-Sul do pa�s, uma queda de 10,23% em rela��o ao volume processado no mesmo per�odo de 2010 (544,12 milh�es de toneladas). Na segunda quinzena de novembro, foram mo�das 9,11 milh�es de toneladas, menos da metade do que foi processado no mesmo per�odo na safra passada.

A produtividade da cana no per�odo agr�cola 2011/2012 foi a menor em 24 safras, disse Luiz Antonio Dias Paes, gerente de Produtos do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). “Essa safra foi um desastre total em termos de produtividade”, consequ�ncia do clima, com ocorr�ncia de geadas e estiagens prolongada no inverno, e a menor renova��o do canavial, resultado da crise econ�mica.

Do que foi processado na segunda quinzena de novembro, 44,58% foi para a fabrica��o de a��car (498,60 mil toneladas). A produ��o de etanol, por dsua vez, somou 383,8 milh�es de litros, sendo 99,6 milh�es de litros de �lcool anidro e 284,20 milh�es de litros de hidratado.

No acumulado da safra, at� o fim de novembro, foram produzidos 20,38 bilh�es de litros de etanol, sendo 7,89 bilh�es de litros de �lcool anidro e 12,49 bilh�es de litros de hidratado. A produ��o de a��car somou quase 31 milh�es de toneladas.

As vendas de etanol, entre abril e o dia 1º de dezembro, somaram 14,61 bilh�es de litros, 17,95% abaixo do volume vendido na safra passada. Desse total, 13,08 bilh�es de litros foram destinados ao mercado dom�stico e 1,53 bilh�o de litros � exporta��o.

O diretor t�cnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, estima que a safra de cana deve ultrapassar 490 milh�es de toneladas. Para o mercado de etanol, ele estimou que as exporta��es devem ficar entre 1,65 bilh�o de litros e 1,7 bilh�o de litros.

At� 2020, a expectativa dosm usineiros � dobrar a produ��o, de 555 milh�es de toneladas para 1,2 bilh�o de toneladas. Para atingir esse resultado, o executivo calcula que ser�o necess�rias 120 novas usinas. “Precisamos produzir muito mais cana para atender a todos os mercados que a gente tem e, para isso, precisamos de pol�ticas p�blicas e privadas tamb�m”.


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