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Estado de Minas

Intermedi�rio concentra deb�ntures de empresas fechadas


postado em 15/12/2011 17:25

O vice-presidente da Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Alberto Kiraly, disse que a grande participa��o das empresas de capital fechado no total das emiss�es de deb�ntures feitas este ano contribuiu para a elevada concentra��o desses pap�is nas m�os dos intermedi�rios e demais participantes ligados � oferta.

Dos R$ 37,502 bilh�es de deb�ntures emitidas pela instru��o CVM 476 neste ano, at� outubro, 71,6% ficaram com os intermedi�rios e participantes ligados � oferta e 28,3%, com investidores institucionais, de acordo com os n�meros apresentados pela Anbima. Kiraly acrescentou que, considerando os R$ 40,933 bilh�es de deb�ntures emitidas at� novembro de 2011, notou-se que 51,2% foram lan�adas por empresas de capital fechado, subscritas em 90% pelas institui��es intermedi�rias participantes dos cons�rcios de distribui��o.

Kiraly disse esperar que parte dos pap�is que est�o entre as institui��es intermedi�rias migrem para outros investidores ao longo do tempo e que algumas empresas, a partir da experi�ncia de capta��o no mercado, abram seu capital. Ele afirmou tamb�m que, em 2011, o prazo m�dio das deb�ntures de modo geral manteve-se pr�ximo ao n�vel de 2010, ao redor de 5,1 anos, tomando por base as emiss�es feitas at� novembro de 2011.


Remunera��o

Segundo a apresenta��o feita pelo vice-presidente da Anbima, a remunera��o dos pap�is concentrou-se em 108% a 121% do DI. "Esperamos que, ao longo do tempo, a remunera��o migre para indexadores de infla��o e de cupom fixo", afirmou. As empresas do setor de energia el�trica, que t�m previsibilidade de caixa, e, portanto, bom risco, disse Kiraly, estiveram entre as que mais acessaram o mercado, seguidas pelas empresas de constru��o civil e de transporte.

Segundo ele, o principal destino dos recursos captados foi para o refinanciamento de passivo, j� que, em 2009, durante a crise anterior, muitas empresas captaram a prazos curtos, em torno de dois anos.

O vice-presidente da Anbima notou que algumas empresas utilizaram o instrumento de notas promiss�rias como empr�stimo ponte em opera��es que ser�o refinanciadas por pap�is mais longos. De acordo com os n�meros da Associa��o, foram captados R$ 15,413 bilh�es por meio de notas promiss�rias, enquanto em todo o ano de 2010 as emiss�es desses pap�is atingiram R$ 18,737 bilh�es.

Em opera��es de Fundo de Direitos Credit�rios (FIDC) foram feitas, at� novembro, R$ 10,388 bilh�es em capta��es pelo instrumento, contra R$ 13,810 bilh�es em todo o ano de 2010, de acordo com a Anbima. Kiraly espera crescimento desse mercado em 2012, diante do incentivo atualmente concedido ao financiamento do consumo do governo e de que, por isso, as institui��es precisar�o do instrumento para reciclar tal cr�dito.


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