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Estado de Minas

Brasileiro vai �s compras cheio de d�vidas


postado em 18/12/2011 10:16

Os brasileiros v�o �s compras neste Natal endividados como nunca mas com renda suficiente para assumir novos compromissos. Proje��es da MB Associados indicam que o grau de endividamento, medido pela rela��o entre o estoque de d�vidas e a renda anual das fam�lias, atingiu 43,2% este m�s, 4 pontos porcentuais acima dos 39,2% de dezembro do ano passado.

No entanto, o or�amento familiar n�o foi t�o castigado, segundo a consultoria. A parcela do sal�rio mensal comprometida com o pagamento das presta��es passou de 19,4%, em dezembro de 2010, para 22,4%, agora - alta de 3 pontos porcentuais.

"O consumidor se sente confort�vel em eventualmente tomar mais cr�dito, j� que tem a perspectiva de continuar empregado e tendo aumento de renda, principalmente diante da eleva��o de 14% no valor do sal�rio m�nimo", diz o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Ele fez a proje��o do endividamento para o fim do ano com base em dados do Banco Central (BC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Apesar de recorde, o n�vel de endividamento no Brasil ainda � relativamente baixo quando comparado com o de outros pa�ses, observa o economista. No Reino Unido, o endividamento correspondia a 171% da renda l�quida das fam�lias em julho deste ano. No Canad� e no Jap�o, essa rela��o era de 148% e 126%, pela ordem. "A gente precisa ter em mente que o Pa�s come�ou a ter uma economia de cr�dito h� pouco tempo."

O problema n�o � o n�vel de endividamento, e sim a sua composi��o, pondera Roberto Troster, ex-economista-chefe da Febraban. "Hoje, tem mais cheque especial, mais conta garantida, e menos empr�stimo de longo prazo, por causa do aperto dos compuls�rios, que agora est� sendo abrandado pelo governo."

Na avalia��o de Troster, se o esfor�o do governo for suficiente para melhorar a composi��o do endividamento das fam�lia, ou seja conseguir linhas mais baratas, a capacidade de endividamento vai aumentar. "Mas � preciso estar atento ao comprometimento do sal�rio com as presta��es, o que � determinante para a inadimpl�ncia", afirma o economista.


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