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Estado de Minas

Dilma chega a Montevid�u para a C�pula do Mercosul


postado em 20/12/2011 14:49

A presidenta Dilma Rousseff chegou nesta ter�a-feira a Montevid�u para a C�pula do Mercosul - bloco integrado pela Argentina, pelo Brasil, Uruguai e Paraguai. Na pauta, a cria��o de um mecanismo de prote��o comercial do mercado regional, no momento em que o mundo atravessa uma crise econ�mica, e a inclus�o da Venezuela como quinto membro pleno.

O presidente da Venezuela, Hugo Chaves, que tem evitado compromissos internacionais desde que come�ou o tratamento de c�ncer, decidiu, de �ltima hora, comparecer � reuni�o. Ele chegou pouco antes de Dilma � sede do Mercosul.
A ades�o da Venezuela foi aceita pelos presidentes dos pa�ses do Mercosul em 2006. Mas, para completar o processo, era preciso obter a aprova��o dos Poderes Legislativos. Os congressos do Brasil, da Argentina e do Uruguai j� votaram a favor. Mas a maioria oposicionista no Senado paraguaio � contra.

O presidente do Uruguai, Jos� Pepe Mujica, anfitri�o da C�pula do Mercosul, prop�s esta semana encontrar um mecanismo para permitir a ades�o da Venezuela, apesar da oposi��o do Congresso paraguaio. Na segunda-feira passada, os chanceleres do Mercosul tiveram um encontro para discutir a forma de fazer isso sem ferir a soberania do Paraguai. Falaram no envio de miss�es a Assun��o, para convencer os parlamentares paraguaios da import�ncia de ampliar o Mercosul.

Segundo o chanceler Antonio Patriota, falou-se tamb�m na "moderniza��o" dos mecanismos institucionais do Mercosul, para acelerar as ades�es de novos membros - entre eles o Equador que, na reuni�o de hoje, pedir� a sua inclus�o no bloco regional como membro pleno.

Mas o tema principal da reuni�o de hoje � o agravamento da crise internacional, que afeta as economias desenvolvidas: os Estados Unidos e pa�ses da Europa e da �sia. Mantega reuniu-se na segunda-feira, em Montevid�u, com os ministros da �rea econ�mica do Mercosul. "Conclu�mos que se a crise continuar, n�o existem os mesmos instrumentos que havia em 2008 para serem postos em a��o", explicou Mantega, em entrevista ao deixar a reuni�o. "Ou seja, haver� uma dificuldade maior dos pa�ses avan�ados para implementar medidas de est�mulo �s suas economias. A tend�ncia � que as economias avan�adas continuem em estado de letargia, numa anemia profunda", acrescentou.

Segundo o ministro, a preocupa��o do Brasil e de seus s�cios no Mercosul � que sejam afetados por "falta de cr�dito e de fluxo de capitais". Por essa raz�o, discutiram o fortalecimento de institui��es multilaterais de cr�dito, entre eles a cria��o do Banco do Sul, um banco de desenvolvimento integrado pelos dez pa�ses-membros da Uni�o de Na��es Sul-Americanas (Unasul).

Mantega tamb�m defendeu uma iniciativa parecida � de Chiang Mai, adotada pelos pa�ses asi�ticos, durante a crise financeira que atingiu a regi�o. "� um mecanismo sem burocracia, em que os pa�ses oferecem cr�ditos rec�procos nas horas de aperto", explicou Mantega. "� parecido com o mecanismo adotado por seis bancos centrais da Europa agora na crise europeia".

De imediato, os pa�ses do Mercosul est�o negociando a altera��o das regras do bloco econ�mico para defender melhor seu mercado da invas�o de produtos manufaturados de terceiros pa�ses. O Brasil e a Argentina querem ter a liberdade de aumentar, at� 35%, os impostos de importa��o para uma lista de 100 a 200 produtos.

Atualmente, os pa�ses do bloco devem cobrar uma Tarifa Externa Comum (TEC), muitas vezes mais baixa que o limite permitido pela Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), de 35%. Cada pa�s tem uma lista de exce��o. No caso do Brasil, s�o 100 produtos. Mantega pediu exce��o para outros 100 produtos, mas a Argentina prop�s uma lista maior de 200 produtos e o Brasil aceitou. Para implementar o novo mecanismo, faltava oferecer compensa��es ao Uruguai e ao Paraguai que dependem mais de importa��es do que os dois s�cios maiores.


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