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Estado de Minas

Mais de 87% dos lojistas culpam a chuva por queda nas vendas em BH

Comerciantes correm atr�s do preju�zo e anunciam descontos de at� 80%


postado em 06/01/2012 09:39 / atualizado em 06/01/2012 10:22

A maioria dos comerciantes de Belo Horizonte acredita que a chuva foi a respons�vel pela queda nas vendas de Natal. De acordo com pesquisa realizada pela C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), 87,5% dos lojistas afirmaram que as frequentes tempestades contribu�ram para o fraco desempenho em 2011, em compara��o com 2010 e, somente 12,5% disseram que a chuva n�o foi a maior respons�vel pela queda no rendimento.

Movimento fraco de consumidores nas ruas da Savassi por conta da chuva (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
Movimento fraco de consumidores nas ruas da Savassi por conta da chuva (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
E n�o � � toa que as liquida��es come�aram mais cedo este ano, j� que os lojistas querem reaver os preju�zos. E o resultado tem sido positivo, de acordo com a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. “Nos dias 27/12/11 a 04/01/12 as vendas cresceram 27,9% na compara��o com 27/12/10 a 04/01/11, segundo o balan�o das consultas ao SPC”, afirmou. “Esse crescimento em rela��o ao ano passado deve-se tamb�m ao fato de que em 2010 os consumidores compraram muito mais no per�odo que antecedeu o Natal, diferente do que ocorreu este ano”, completou.

Para a economista, as liquida��es t�m um lado positivo tanto para o empres�rio quanto para os consumidores. “Os empres�rios, al�m de desovar estoque, fazem caixa. Os consumidores aproveitam a oportunidade, em meio a um per�odo de muitas contas a pagar, para ir �s compras aproveitando os descontos e adquirindo artigos que n�o consumiram no per�odo que antecedeu o Natal”, explicou.

'Decepcionante'

Na avalia��o do presidente da Confedera��o Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, o Natal de 2011 para o varejo foi "decepcionante". Segundo ele, a categoria esperava um crescimento em torno 8% nas vendas a prazo, mas a expans�o em dezembro na compara��o com o ano anterior foi de apenas 2,42%.

"O Natal foi decepcionante, ficou aqu�m do que a gente esperava. Houve uma frustra��o especial em rela��o � linha branca", afirmou o executivo. De acordo com Pellizzaro, grande parte do d�cimo terceiro sal�rio dos trabalhadores foi usada para a quita��o de d�vidas, tanto que a recupera��o de cr�dito - retirada do nome do SPC - cresceu 1,26% em dezembro, algo incomum para o �ltimo m�s do ano.

Para o presidente da CNDL, tamb�m houve transfer�ncia de compras ou seja, muita gente deixou de comprar em dezembro para aproveitar as liquida��es de janeiro. "E como sobraram estoques do Natal, as ofertas est�o mais agressivas neste come�o de ano", acrescentou.

Ainda assim, Pellizzaro considerou positivo o crescimento de 4 79% no acumulado das vendas a prazo de 2011, por ter ocorrido sobre uma base de compara��o j� elevada. Para 2012, a CNDL espera uma expans�o de 4,5% nas vendas, impulsionadas pelo crescimento do sal�rio m�nimo, pela queda na taxa de juros e pela estabiliza��o da infla��o. "Com�rcio deve ser mais uma vez a grande locomotiva que vai puxar o PIB nacional", completou.

Pelas mesmas raz�es, apesar de a inadimpl�ncia nas vendas a prazo do varejo ter crescido 5,34% em 2011, Pellizzaro espera uma desacelera��o nos calotes ainda no primeiro semestre deste ano. "A inadimpl�ncia deve aumentar ainda em 2012, mas no m�ximo 2,5%", concluiu.


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