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Estado de Minas

Dilma acelera cortes no Or�amento para Banco Central baixar juros


postado em 12/01/2012 12:54

A presidente Dilma Rousseff deve antecipar o an�ncio do corte de gastos do Or�amento deste ano. Se tudo correr nos conformes, o arrocho, inicialmente previsto para ser divulgado no in�cio de fevereiro, se tornar� p�blico at� o come�o da pr�xima semana. A perspectiva � de que a tesoura atinja um montante entre R$ 60 bilh�es e R$ 70 bilh�es. A meta de Dilma, com o aperto, � desmontar o discurso conservador do Banco Central e for�ar o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central a manter o processo de redu��o da taxa b�sica de juros (Selic).

Dilma acredita que, com a forte demonstra��o do compromisso do governo com o ajuste fiscal e com o cumprimento da meta cheia de superavit prim�rio neste ano, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), os juros podem cair mais 0,5 ponto na reuni�o do Copom na pr�xima semana (17 e 18 de janeiro), dos atuais 11% para 10,50% ao ano. Nas contas do Pal�cio do Planalto, � poss�vel que a Selic feche 2012 em 9%, como forma de estimular o crescimento econ�mico, amea�ado pela crise que engolfou a Europa.

Arrocho
Para fechar os cortes, a presidente chamou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a Bras�lia. Ele estava em f�rias em S�o Paulo e s� deveria retornar ao trabalho na pr�xima segunda-feira. Dilma n�o queria bater o martelo sobre o arrocho apenas com o secret�rio executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, que j� havia lhe apresentado um levantamento das possibilidades de cortes. Mantega fez bate e volta. Saiu da capital paulista �s 10h da manh�, com retorno previsto para as 15h. Mas acabou saindo um pouco mais tarde do Distrito Federal, sem dar as caras na sede do minist�rio.

O BC est� preocupado com um repique inflacion�rio por causa da seca no Sul e das chuvas no Sudeste e Centro- Oeste, que t�m provocado forte alta no pre�os dos alimentos. No Relat�rio de Infla��o divulgado em dezembro, a autoridade monet�ria chegou a alertar que poderia interromper o processo de queda dos juros caso a infla��o amea�asse fugir da meta anual de 4,5%. “Isso (interromper a queda) nem passa pela cabe�a dela (da presidente Dilma)”, disse uma fonte da �rea econ�mica.


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