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Estado de Minas

Estiagem em Brasil e Argentina preocupa operadores de mercados agr�colas


postado em 13/01/2012 18:56

Os operadores de mercados agr�colas temem que a seca no Brasil e na Argentina tenha consequ�ncias devastadoras para as colheitas de milho e soja, como aconteceu em 2008-2009, apesar das chuvas dos �ltimos dias.

O relat�rio mensal sobre oferta e demanda, publicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em ingl�s) reportou um aumento na produ��o mundial de milho, apesar dos dados negativos da Argentina (menos 3 milh�es de toneladas, a 26 milh�es), afetada por uma temporada de seca.

No que diz respeito � soja, estimou que a produ��o cair� nos dois pa�ses latino-americanos.

No entanto, est�o previstas colheitas muito superiores �s da �ltima grande seca em 2008-2009, embora os operadores temam que volte a se repetir o ocorrido neste per�odo. O contexto atual � compar�vel: faz calor e falta �gua, ao que se soma o fen�meno "La Ni�a".

"At� meados de novembro, os especialistas acreditavam que haveria uma colheita recorde. Hoje n�o veem as coisas mais do mesmo modo, o que causa um aumento de pre�os nos mercados mundiais", explicou Cedric Weber, da ODA (Oferta e Demanda Agr�cola), para quem "tudo vai se definir nos pr�ximos 15 dias".

Na Argentina, segundo exportador mundial de milho, ap�s um m�s de dezembro em que as chuvas atingiram um m�nimo hist�rico, os progn�sticos meteorol�gicos antecipam que nos pr�ximos dias as chuvas prosseguir�o, mas alguns especialistas consideram que j� houve perdas.

"O aumento das superf�cies cultivadas, da ordem de 5%, compensar� parcialmente a baixa da colheita", afirmou Sebastien Poncelet, da Agritel, para quem os progn�sticos mais alarmistas preveem que a produ��o argentina baixe para 20 ou 21 milh�es de toneladas.

Para o Brasil, quarto exportador mundial de milho, o USDA n�o modificou suas previs�es, mas os analistas preveem uma baixa da produ��o.

Se os progn�sticos mais baixos se concretizarem, Poncelet calcula que poder�o ser produzidos entre 10 e 15 milh�es de toneladas a menos que o previsto.

No relativo � soja, os efeitos da seca poderiam ser menores, j� que se planta mais tarde e poderia receber mais chuvas, segundo um documento feito por analistas do banco Soci�t� G�n�rale.

A Argentina � o primeiro fornecedor de �leo e farinha de soja, e o terceiro em gr�o de soja no mundo. O Brasil � segundo em todos estes setores.

O governo admitiu na segunda-feira que � "grave" a situa��o provocada pela seca na colheita de cereais e soja na Argentina, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, embora tenha descartado que seja compar�vel a 2008.

O Brasil enfrentou, nos primeiros dias deste ano, os extremos opostos do clima: temporais fatais, cidades inundadas e milhares de evacuados no sudeste, enquanto uma seca prolongada arruinava parte da produ��o da soja no sul do pa�s.

Enquanto o sudeste do pa�s sofria com o excesso de chuva, o sul penava com o calor e a seca. Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran�, principais produtores de soja, contam aos milhares os hectares de soja e trigo arruinados pelas altas temperaturas e a falta de chuvas, que j� completam dois meses.


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