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Estado de Minas

Indica��o de Foster � presid�ncia da Petrobras faz a��es dispararem


postado em 24/01/2012 10:03

O mercado financeiro reagiu ontem com forte otimismo � indica��o da diretora de G�s e Energia da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, para substituir Jos� Sergio Gabrielli na presid�ncia da estatal. � tarde, logo ap�s a confirma��o do nome da executiva para presidir a empresa, as a��es da companhia dispararam na Bolsa de Valores de S�o Paulo (BM&Fbovespa), atingindo o pico de 4,4%. Os pap�is preferenciais (PN) fecharam o dia com alta de 3,76%, cotados
R$ 25,13. O bom desempenho acabou levando o preg�o ao azul, com valoriza��o de 0,12%. No dia, o d�lar recuou 0,40%, cotado a R$ 1,752.

Al�m da avalia��o positiva de investidores e analistas do Brasil e exterior, a rea��o do mercado foi favorecida pela mensagens tranquilizadoras do ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o. Ele avisou que o plano de investimentos da estatal poder� sofrer “pequenos ajustes, n�o mais do que isso,” em raz�o da indica��o de Gra�as Foster, uma executiva de perfil t�cnico.

Maria das Graças Foster é conhecida por cumprir metas. Sua gestão terá como foco o aumento da produção (foto: (www.prograd.uff.br/Reprodução da internet - 21/1/12) )
Maria das Gra�as Foster � conhecida por cumprir metas. Sua gest�o ter� como foco o aumento da produ��o (foto: (www.prograd.uff.br/Reprodu��o da internet - 21/1/12) )
O ministro ressaltou tamb�m que a mudan�a n�o torna a Petrobras mais pr�xima do governo em virtude da afinidade maior da indicada com a presidente Dilma Rousseff, j� que a empresa j� � alinhada �s pol�ticas de Estado. A indica��o de Gra�as Foster foi comunicada � Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) pelo presidente do Conselho de Administra��o da companhia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A indica��o ser� apreciada em reuni�o do conselho em 9 de fevereiro. A executiva estar� � frente de um dos maiores planos de investimentos do mundo, que gira em torno de US$ 224 bilh�es.

A engenheira qu�mica Gra�as Foster, 58 anos, fez toda sua carreira dentro de Petrobras, onde ingressou em 1978 como estagi�ria e, desde 2007, ocupa o cargo de diretora de g�s e energia. Vista como chefe rigorosa e cumpridora de metas, ela conheceu a presidente quando Dilma era secret�ria de Energia do Rio Grande do Sul. A primeira mulher a alcan�ar a presid�ncia da Petrobras tem estilo gerencial bem parecido ao da presidente da Rep�blica. Exigente e determinada, costuma ser dura com quem n�o atende suas demandas. Nascida em Caratinga (MG), mudou-se com apenas dois anos para o Rio de Janeiro, onde cresceu no Morro do Adeus, no Complexo do Alem�o, comunidade pobre que, por anos a fio, foi exemplo de viol�ncia da cidade, at� ser pacificada em 2010.

Etanol


Uma das prioridades da primeira mulher a assumir a presid�ncia da Petrobras ser� aumentar a produ��o nacional de petr�leo, praticamente estagnada nos �ltimos anos, e mudar o car�ter pol�tico dado por Gabrielli � gest�o da empresa. Segundo analistas do setor, a principal miss�o de Gra�as Foster ser� reduzir a forte press�o gerada pela escassez dom�stica de combust�veis, sobretudo o etanol. O crescimento acelerado da frota nacional de ve�culos, combinado com as limita��es da capacidade brasileira de refino de gasolina, al�m da produ��o contida de �lcool, t�m reflexo direto sobre os �ndices de infla��o e a balan�a comercial, afetada pelas crescentes importa��es de gasolina.

Nos �ltimos dois anos, a Petrobras descumpriu todas as suas metas de produ��o de petr�leo no pa�s, de 2,1 milh�es de barris di�rios. Em 2011, o volume m�dio ficou em 2,02 milh�es de barris di�rios, 3,7% inferior � meta. Durante boa parte do per�odo de Gabrielli � frente da Petrobras, os pre�os do petr�leo estiveram em patamares recordes e a empresa descobriu as reservas gigantes na �rea do pr�-sal. Mas, mesmo com ventos favor�veis, a estatal cresceu, mas perdeu quase R$ 90 bilh�es de valor de mercado entre 2010 e 2011 — encolheu de R$ 380 bilh�es para R$ 291,5 bilh�es.

�reas para leil�o at� maio


O governo deve definir, antes de maio, a realiza��o da 11ª rodada de licita��es de blocos de petr�leo e g�s da Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP), informou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o. Segundo ele, antes de uma decis�o, a presidente Dilma Rousseff dever� examinar os pontos onde ser�o feitas as licita��es. “S�o 174 blocos, metade no mar e metade em terra”, adiantou o ministro. A nova previs�o para a decis�o, contudo, � apenas mais uma data sugerida por Lob�o. A realiza��o dessa etapa vem sendo esperada com muito interesse por investidores desde o ano passado e n�o inclui as �reas de produ��o na �rea do pr�-sal. A realiza��o da 11ª rodada j� foi aprovada em abril passado pelo Conselho Nacional de Pol�tica Energ�tica (CNPE), mas depende da autoriza��o da presidente Dilma.


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