Mesmo adotando medidas para conter o crescimento do financiamento no ano passado, o governo n�o conseguiu controlar todo o �mpeto da tomada de cr�dito, que acabou avan�ando no Pa�s em 2011. Com isso, o governo se beneficiou de uma forte arrecada��o de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF), que cresceu 12,14% no ano passado, para um total de R$ 32,564 bilh�es.
A arrecada��o proveniente das opera��es de cr�dito de pessoas f�sicas merece destaque. Houve um aumento de 44,09% do recolhimento de IOF no ano passado (R$ 11,244 bilh�es) ante 2010 (R$ 7,803 bilh�es). Quase toda a diferen�a de arrecada��o desse imposto de um ano para o outro, um total de R$ 3,525 bilh�es, foi resultado do aumento do cr�dito para pessoa f�sica, de R$ 3 441 bilh�es.
O recolhimento s� n�o foi maior porque as a��es do governo tiveram um efeito mais claro sobre o cr�dito para Pessoa Jur�dica e na entrada de capitais externos. O crescimento dos financiamentos para PJ avan�aram 5,49% no ano passado, um ritmo bem mais lento, passando de R$ 9,360 bilh�es para R$ 9,874 bilh�es.
No caso dos fluxos de capital externo, o aumento da al�quota do IOF fez com que a arrecada��o desse imposto ca�sse 15,67% nas entradas de moeda, passando de R$ 5,544 bilh�es para R$ 4,676 bilh�es.
"O governo adotou medidas para conter o consumo e elas n�o tinham cunho arrecadat�rio. S�o decorrentes das pol�ticas macro para reduzir o ritmo da atividade econ�mica", disse o secret�rio da Receita Federal, Carlos Barreto.