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Estado de Minas

Negocia��o de acordo automotivo com o M�xico caminha para resultado desfavor�vel ao Brasil


postado em 09/02/2012 17:44 / atualizado em 09/02/2012 18:07

O clima sobre a renegocia��o do acordo bilateral de importa��o de autom�veis com o M�xico parece longe de um fim favor�vel ao Brasil. Hoje, representantes dos governos brasileiro e mexicano continuam reunidos para uma nova rodada de discuss�es visando a altera��es nas condi��es atuais da parceria.

Segundo o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, a conversa desta quinta-feira � apenas o est�gio inicial para uma renegocia��o e nenhuma proposta foi definida at� o momento. “Os encontros est�o ocorrendo em n�vel t�cnico. Por enquanto ainda estamos examinando essa quest�o. Ainda n�o h� um resultado, e nem � esse o objetivo desse exerc�cio no est�gio em que se encontra agora”, disse aos jornalistas.

O tom da conversa tem sido contr�rio �s exig�ncias do governo brasileiro. Segundo um t�cnico do governo federal, o encontro de ontem, entre representantes dos minist�rios das Rela��es Exteriores e de Com�rcio Exterior, “n�o teve avan�o”.


Em comunicado oficial publicado no site da Secretaria de Economia do M�xico, o governo mexicano afirma que n�o pretende rever o acordo automotivo com o Mercosul. O texto diz que “devido � import�ncia bilateral do ACE 55, o governo mexicano n�o buscar� renegoci�-lo”, referindo-se ao Acordo de Complementa��o Econ�mica 55, assinado em 2003.

Na nota, o governo do M�xico alega que o acordo permitiu que o com�rcio de autom�veis entre os dois pa�ses tenha subido de US$ 1,1 bilh�o para US$ 2,5 bilh�es, no ano passado. Al�m disso, houve desenvolvimento da ind�stria regional de autope�as. No entanto, em 2011, a parceria comercial resultou em um d�ficit comercial para o Brasil superior a US$ 1 bilh�o.

A reuni�es de integrantes dos dois governos t�m ocorrido desde ter�a-feira, quando negociadores do M�xico chegaram ao Brasil. Na �ltima sexta-feira, o presidente do M�xico, Felipe Calder�n, telefonou � presidenta Dilma Rousseff, ap�s amea�a do Brasil de romper o acordo. Na conversa, Calder�n afirmou ter “enorme interesse” na manuten��o do acordo automotivo e concordou com a revis�o do tratado.

Na ocasi�o, o ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, disse que a parceria comercial est� “desequilibrada” para o lado brasileiro e que tem beneficiado somente os mexicanos.

Em vigor desde 2002, o acordo bilateral permite a importa��o de ve�culos, pe�as e partes de autom�veis do M�xico com redu��o de impostos e institui um percentual m�nimo de nacionaliza��o dos ve�culos vindos do pa�s. A parceria isenta ve�culos da taxa de importa��o de at� 35%, cobrada sobre carros de fora do M�xico e do Mercosul.

Para driblar o desequil�brio, o governo brasileiro cogitou utilizar a cl�usula de sa�da do acordo, o que significaria a quebra da parceria. No entanto, para evitar a ruptura, o Brasil quer altera��es nas condi��es, tais como maior participa��o do conte�do regional na produ��o dos ve�culos, al�m da inclus�o de caminh�es, �nibus e utilit�rios no benef�cio de al�quota reduzida.


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