Cerca de 1.400 funcion�rios que trabalham na constru��o do Porto do A�u, empreendimento do bilion�rio Eike Batista em S�o Jo�o da Barra (RJ), entraram ontem em greve, afirmou hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Ind�stria da Constru��o Civil e Imobili�rios do Norte Fluminense, Jos� Carlos Eul�lio.
Os oper�rios reclamam da falta de seguran�a no local e exigem o pagamento das horas referentes ao deslocamento de casa para o trabalho, al�m da equipara��o com os sal�rios pagos aos funcion�rios da obra do Porto Sudeste, da MMX, empresa tamb�m controlada por Eike. Em 2011, os trabalhadores j� haviam parado para exigir melhores condi��es de trabalho.
"H� falta de seguran�a. Continuam morrendo funcion�rios, o n�mero de acidentes � elevado e a alimenta��o � p�ssima. Al�m disso, os sal�rios n�o foram equiparados aos do Porto Sudeste, conforme foi prometido e as horas 'in itineres' (gastas durante o transporte) n�o s�o pagas corretamente", disse Eul�lio, acrescentando que a empresa n�o cumpre o acordado por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
A LLX e a OSX, empresas de Eike, est�o acompanhando as negocia��es entre o cons�rcio ARG Civil Port, contratado para tocar as obras, e os trabalhadores. Em nota, as empresas confirmaram que um grupo de funcion�rios faz uma manifesta��o na estrada de acesso ao Porto do A�u desde a manh� de ontem.
As companhias do grupo EBX, de Eike Batista, dizem, ainda, que cumprem todas as normas e determina��es da legisla��o brasileira e que exigem, em contrato, o mesmo padr�o de seus parceiros. Procurada, a ARG n�o respondeu at� o fechamento desta reportagem.