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Estado de Minas

Proje��o de faturamento cai para 5% em 2012, informa Abimaq


postado em 29/02/2012 17:13

As perspectivas da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq) para o desempenho do faturamento em 2012 foram revistas e reduzidas em rela��o ao projetado no final do ano passado. Antes, era previsto um crescimento do faturamento de 7% a 8%, que caiu para 5%, segundo o presidente da entidade, Luiz Aubert Neto. A redu��o se deve a dados como o N�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (Nuci) de janeiro, que foi de 75,8%, o pior desempenho desde 1990, quando, segundo a Abimaq, a m�dia do ano ficou em 67,8%.

Outro dado classificado como preocupante � o do desempenho da balan�a comercial do setor que, na previs�o de Aubert Neto, deve fechar 2012 com d�ficit superior a US$ 20 bilh�es. "� um outro recorde", disse, referindo-se as resultados comerciais negativos recordes e consecutivos desde 2009. Por conta do c�mbio e do alto custo Brasil, a Abimaq v� cada vez mais a ind�stria brasileira perdendo competitividade. Aubert Neto citou, por exemplo, que o setor teve, em 2011, um aumento de 46% na importa��o de m�quinas agr�colas. "As m�quinas importadas chegam no Pa�s a um valor que n�o paga nem mesmo o nosso custo com a mat�ria-prima", afirmou, em entrevista coletiva realizada hoje.


Queda de empregos

O fraco desempenho do setor, segundo Aubert Neto, se reflete no n�mero de empregos da ind�stria de m�quinas e equipamentos. Apesar do ano passado ter mostrado um crescimento de 3,6% do n�mero de vagas, em compara��o a 2010, desde outubro de 2011 o setor verificou uma perda de 2.322 postos de trabalho. "Perdemos quase 3 mil empregos em rela��o a outubro, que foi o pico do ano e n�o tenho d�vidas de que a tend�ncia � de mais demiss�es", disse.

Segundo ele, os setores que est�o perdendo mais vagas s�o os que apresentaram as maiores quedas no faturamento em janeiro. O principal � o de m�quinas t�xteis. "Ningu�m mais fabrica m�quinas da ind�stria t�xtil no Brasil. Ali�s, nem m�quinas compra. O empres�rio prefere trazer roupa pronta de fora."

"Estamos parando nossas m�quinas e vendendo as m�quinas chinesas aqui no Brasil", disse Aubert Neto. O presidente da entidade se mostrou preocupado com o c�mbio e com a possibilidade de o real se valorizar ainda mais nos pr�ximos meses ante a moeda norte-americana por conta da inje��o de liquidez no mercado, que tem sido levada adiante tanto pelos Estados Unidos quanto pela Europa. "Esses 529 milh�es de euros que o Banco Central Europeu injetou no mercado vai procurar pa�ses com taxas de juros atraentes", afirmou, ao defender taxa��o pelo governo brasileiro ao capital especulativo que entra no Pa�s.


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