D�lar sobe com decis�o sobre IOF

O mercado dom�stico acorda com mais uma medida cambial, que tende a pressionar o d�lar para cima, segundo avalia��o dos especialistas. Pela terceira vez desde o in�cio do ano passado, foi ampliado o alcance do Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) sobre empr�stimos externos, que agora passa a ser cobrado em opera��es de at� tr�s anos, ante dois anos anteriormente. O d�lar balc�o abriu a R$ 1,716 e subiu � m�xima de R$ 1,725 (+0,52%).

Para o gerente da mesa de d�lar da Icap, �talo Abucater, essa press�o de alta do d�lar tende a durar somente enquanto os investidores digerem a novidade. A sua percep��o, que � compartilhada pelo economista chefe Banco Indusval & Partners, Daniel Moreli Rocha, � de que a mudan�a atinge poucos opera��es e, por isso mesmo, deve funcionar "mais como um aviso". Apesar de atingir o tipo de opera��o que mais est� trazendo dinheiro estrangeiro para o Brasil neste ano, a decis�o do governo deixou a maior parte das capta��es de fora, j� que os prazos t�m variado, na maioria dos casos, de cinco a dez anos.

O mercado tamb�m deve respirar aliviado pelo fato de que ficaram de fora os investimentos diretos. Nos �ltimos dias, e muito fortemente ontem depois da atua��o agressiva do Banco Central em leil�es de swap cambial e no mercado � vista, especulou-se com essa possibilidade. O mercado deve gostar tamb�m do fato de o BC ter isentado as opera��es com os Brazilian Depositary Receipts (BDR), num recado claro de que o governo pretende continuar poupando os investimentos em bolsa na sua luta contra a valoriza��o do real.