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Estado de Minas

Mudan�a de IOF desestimula capital de curto prazo


postado em 01/03/2012 11:43

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira 1, que a mudan�a na cobran�a de Imposto sobre Opera��es Financeiras (IOF) em empr�stimos no exterior "� uma medida importante para o c�mbio". Ele destacou que a empresa que pegar empr�stimo l� fora com menos de tr�s anos ter� que pagar� 6% de IOF. "Estamos desestimulando a entrada de capital de mais curto prazo no Brasil. Hoje h� uma sobra de liquidez no mercado internacional", justificou. Mantega destacou que os pa�ses avan�ados est�o expandindo o cr�dito, praticando uma pol�tica monet�ria expansionista.

"Est�o reduzindo os juros e aumentando o volume de cr�dito. O problema � que este cr�dito n�o vai para o setor produtivo, mas para o setor financeiro que tem que aplicar estes recursos", disse. O ministro afirmou ainda que, como a oportunidade de ganho de rendimento � pequena nos pa�ses avan�ados, as aplica��es est�o indo para pa�ses emergentes mais s�lidos que pagam uma maior rentabilidade. Mantega destacou, no entanto, que investimento direto � bem vindo. "Estou falando de recursos financeiros que vem fazer arbitragem", afirmou.

C�mbio


O ministro ressaltou que o aumento do IOF para empr�stimos de at� tr�s anos contra�dos no exterior � importante para o c�mbio. "Nas �ltimas semanas, notamos um movimento de valoriza��o do real. H� uma trajet�ria ruim para a economia brasileira", disse. Ele afirmou que, quando o real se valoriza, "diminui a competitividade das empresas brasileiras". "� a chamada guerra cambial", disse. "O governo n�o ver� impass�vel essa guerra. Temos de nos defender".

Uma das estrat�gias citadas pelo ministro � a compra de d�lares. "Vamos comprar, j� estamos comprando via Banco Central em leil�es di�rios. E, como est� havendo tomada de cr�dito em grande escala, estamos penalizando quando esse cr�dito � de curto prazo. O governo continuar� tomando medidas para impedir que o real se valorize, prejudicando a produ��o brasileira", disse.

Mantega comentou tamb�m que as interven��es, como as adotadas pelo governo brasileiro, s�o sugeridas inclusive pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI). "O FMI acaba de soltar um estudo dizendo que recomenda a interven��o de pa�ses no c�mbio, principalmente nos emergentes que sofrem com a volatilidade e est�o mais sujeitos a entradas e sa�das de capitais externos, isso atrapalha a atividade econ�mica dos pa�ses".

IED

O governo n�o cogita taxar o Investimento Estrangeiro Direto (IED), que � saud�vel para o Pa�s, porque gera emprego e paga imposto, disse o ministro. No entanto, ele lembrou que houve uma mudan�a na tend�ncia do c�mbio nos �ltimos dias, com valoriza��o do real. Com as medidas do governo, disse, o c�mbio neste momento est� se desvalorizando.

Mantega disse que as medidas adotadas pelo governo nos �ltimos anos t�m sido efetivas. Ele destacou que o real estava em torno de R$ 1,55 por d�lar no primeiro semestre de 2011. "Tomamos v�rias medidas de derivativos e etc e, no segundo semestre, o c�mbio desvalorizou", disse.

Novamente citando um estudo do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Mantega defendeu a efic�cia das interven��es do governo. "O c�mbio estaria abaixo de R$ 1,50 se n�o fossem as medidas", disse. Ele destacou que o Brasil est� s�lido e est�vel e, por isso, � normal que haja uma procura pelo Brasil para aplica��o de recursos. "Os que trabalham na �rbita da especula��o devem ser penalizados", afirmou.


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