O economista da Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (Fecomercio-SP) F�bio Pina avaliou hoje que embora n�o tenha sido nenhuma surpresa o fato de o Produto Interno Bruto (PIB) ter apresentado crescimento em ritmo menor do que em 2010, de 2,7% no ano passado, o resultado embute alguns sinais positivos de evolu��o da economia brasileira.
Um desses sinais, segundo ele, � o aumento na forma��o bruta do capital fixo, ou seja, nos investimentos feitos pelas empresas para ampliar a capacidade de produ��o, que atingiu 4,7%, e ficou acima do crescimento do PIB.
“Isso habilita o pa�s a voltar a crescer mais, o que � bastante positivo”, disse Pina. Ele observou que a previs�o da Fecomercio � de que neste ano de 2012 a economia v� crescer entre 3% e 3,5%. Outros fatores considerados pelo economista como favor�vel foram o aumento do consumo das fam�lias (4,1%) em velocidade superior � m�dia do PIB e a diminui��o do ritmo de consumo do governo (l,9%).
Comparada aos Estados Unidos e � Europa, a d�vida p�blica do pa�s � relativamente pequena, segundo analisou Pina, mencionando que o montante � menor do que 50% do PIB. Ele observou que isso deixa o Brasil em uma situa��o melhor para enfrentar a crise externa com espa�o para atuar tanto na pol�tica monet�ria quanto na pol�tica fiscal.
“O Brasil tem capacidade para voltar a crescer mais, em breve”, acredita o economista, para quem o setor de maior express�o no PIB, o agroneg�cio, continuar� a puxar o bom desempenho da economia, mesmo com o desaquecimento verificado na economia de pa�ses europeus. “O mundo ainda vai precisar muito das commodities no m�dio e longo prazo”.