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Estado de Minas

Abimaq quer al�quota de 1% sobre faturamento


postado em 20/03/2012 14:07

O primeiro-vice-presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Jos� Cardoso, informou que o setor solicitou hoje ao governo uma al�quota de 1% de contribui��o sobre o faturamento, em troca da desonera��o da folha de pagamento das empresas.

Segundo Cardoso, simula��es feitas pelo setor mostram que a contribui��o sobre o faturamento, com essa al�quota, trar� "muito benef�cio" ao setor, porque desonera as exporta��es e retira da tributa��o a sazonalidade das empresas. "O nosso setor vive uma sazonalidade grande. Quando temos um faturamento alto ou baixo pagamos o mesmo sobre a folha de sal�rios. Agora vamos pagar mais imposto quando o faturamento for mais alto", explicou Cardoso, ao deixar o Minist�rio da Fazenda, onde se reuniu com o ministro Guido Mantega.

Cardoso disse que o governo informou que ir� aumentar a tributa��o da Cofins para bens de capital. O representante da Abimaq disse que a al�quota de 1% sobre o faturamento beneficia todos os segmentos da cadeia e que em caso de uma al�quota maior precisa ser analisado caso a caso. Segundo ele, em nenhum momento o ministro sinalizou o porcentual que ser� adotado.


Cardoso disse que o setor emprega diretamente 265 mil pessoas e teve um faturamento de R$ 80 bilh�es em 2011. Na avalia��o do executivo a al�quota de 1% vai trazer competitividade para a ind�stria de maquinas e equipamentos. "O governo sabe que precisa trazer competitividade ao setor. Estamos no bom caminho" disse. "Achamos que o governo vai atender aos nossos reclamos."

Cardoso disse que em nenhum momento o ministro falou sobre a garantia da manuten��o de emprego, em contrapartida � desonera��o da folha. No entanto, afirmou que o setor considera que tem condi��es de gerar mais 50 mil empregos em dois anos, caso a medida seja adotada.

O representante da Abimaq tamb�m defendeu a redu��o do juros para o programa de sustenta��o do investimento (PSI) do BNDES. Segundo ele, em 2009 e em 2010 "o PSI salvou grande parte do nosso faturamento, mas hoje n�o � uma ferramenta t�o importante". Isso porque, explicou, ap�s o auge da crise o governo aumentou as taxas de juros do programa. "Quer�amos que as condi��es especiais retornassem. O PSI para a ind�stria de bens de capital � sangue na veia", comparou. No lan�amento do PSI as taxas de juros eram de 4,5%.


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