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Estado de Minas

Governo tenta encontrar 'equil�brio delicado' do c�mbio


postado em 21/03/2012 12:15

O ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio, Fernando Pimentel, disse a deputados nesta quarta-feira que o governo trabalha com tr�s prioridades: defesa do mercado interno, desvaloriza��o do d�lar e recupera��o da competitividade e produtividade da ind�stria. Um dos objetivos � encontrar um "equil�brio delicado" para o c�mbio, defendeu Pimentel durante caf� da manh� realizado na sede do minist�rio, com deputados da Comiss�o de Desenvolvimento Econ�mico, Ind�stria e Com�rcio (CDEIC).

O encontro foi de cortesia, segundo o minist�rio, para que os novos integrantes da comiss�o conhecessem o ministro e trocassem impress�es sobre medidas legislativas que precisam sair do papel. Uma das ideias apoiadas por congressistas e pelo ministro foi a realiza��o de um semin�rio para debater os problemas que o setor de manufatura enfrenta atualmente. "Ele apoiou um f�rum na C�mara, para discuss�o de v�rios temas. Precisamos interagir mais", afirmou J�nio Natal (PRP-BA).

Os deputados defenderam a inclus�o de micro e pequenas empresas e do setor de turismo no projeto de desonera��o da contribui��o patronal sobre a folha de pagamento. Pimentel, segundo relato dos participantes, n�o se comprometeu com a proposta e sugeriu que os setores apresentassem estudos espec�ficos para an�lise da equipe econ�mica.

"Ele disse que o processo de desonera��o da folha est� indo lentamente, mas que ele deseja chegar l�, nas micro e pequenas empresas", afirmou Vilson Covatti (PP-RS).

Durante o caf� da manh�, Pimentel discorreu sobre a conjuntura econ�mica e defendeu a prote��o do mercado dom�stico, sem medidas protecionistas, porque o Brasil seria um dos quatro grandes mercados consumidores do mundo atualmente, ao lado da China, Estados Unidos e Uni�o Europeia. A diferen�a, neste caso, � que europeus e norte-americanos ainda n�o se recuperaram da crise.

Sobre o c�mbio, Pimentel afirmou que o governo busca um "equil�brio delicado" para a cota��o do d�lar, que permita, ao mesmo tempo, combater a infla��o, com a entrada de insumos baratos, e garantir que os produtos manufaturados do Pa�s n�o fiquem excessivamente caros no mercado internacional.

O ministro afirmou ainda que o Pa�s precisa recuperar a produtividade do trabalho, mas sem perda de direitos trabalhistas dos empregados, e sim por meio de melhorias de gest�o, inova��o e moderniza��o produtiva. Ele citou como exemplos de melhoria da produtividade a ind�stria automobil�stica. No Brasil, as f�bricas investem na compra de m�quinas e novos processos industriais. Nos EUA, demitem.


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