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Estado de Minas

Brics podem expandir seus neg�cios com na��es do continente africano, estima Ipea


postado em 28/03/2012 18:14

A ades�o da �frica do Sul, em 2011, ao grupo do Brics – integrado ainda pelo Brasil, a R�ssia, �ndia, China – poder� facilitar uma abertura comercial importante para os pa�ses do Continente Africano, de acordo com artigo divulgado hoje (28) no Boletim de Economia e Pol�tica Internacional, pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea).

De acordo com o artigo Brics e �frica: A Grande Inc�gnita, de Gladys Lechini, no momento, o desempenho dos outros pa�ses do Brics na �frica mostra "uma situa��o de atrito e concorr�ncia", pois as na��es africanas n�o mostraram ainda "inten��o mais aberta e condi��es de cooperar".

O ponto favor�vel citado no artigo � que h�, no continente, um quadro de redu��o substancial de conflitos regionais, al�m de bons �ndices de crescimento econ�mico, "principalmente devido �s imensas reservas de recursos naturais como petr�leo, g�s e minerais", o que � visto como um atrativo para investimentos. Soma-se a isso a expans�o da fronteira agr�cola em novas �reas de cultivo de arroz e milho.

O Continente Africano cresceu, em 2010, a uma taxa de 5,4% e, em 2011, de 5,2%. Pelas estimativas do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), em 2012, a expans�o da �frica ficar� em 5,8%. Isso torna o continente mais atraente para o mundo, podendo-se vislumbrar a possibilidade de novos neg�cios, segundo o boletim do Ipea.

"Os pa�ses do Brics come�am a chegar � �frica para promover sua pr�pria estrat�gia africana", observa Gladys Lechini. "Eles s�o os principais investidores no Continente Africano, com mais de US$ 60 bilh�es aplicados entre 2003 e 2009. O com�rcio deles com a �frica aumentou oito vezes entre 2000 [US$ 21,9 milh�es] e 2008 [US$ 164,6 milh�es]".

O estudo destaca que, durante a gest�o de Luiz In�cio Lula da Silva, "foram tomadas medidas importantes em rela��o aos estados africanos, respondendo � crescente demanda interna da popula��o afrodescendente do Brasil, que significa a maior popula��o de origem africana fora da �frica". Com isso, o com�rcio bilateral cresceu rapidamente, passando de US$ 4,2 milh�es, em 2000, para US$ 20,5 milh�es, em 2010.


Os dez principais parceiros africanos do Brasil s�o: Egito, �frica do Sul, Angola, Nig�ria, L�bia, Gana, Tun�sia, Senegal, Qu�nia e Camar�es. A coopera��o Brasil-�frica inclui �reas relacionadas � agricultura tropical, energia e bioenergia, educa��o t�cnica, forma��o profissional, governo eletr�nico, sa�de e medicina tropical, meio ambiente, biocombust�veis, transporte a�reo, turismo, Justi�a, cultura, direitos humanos e esportes.

O envolvimento do Brics na �frica � visto sob duas perspectivas, de acordo com refer�ncias citadas por Gladys Lechini. "A [perspectiva] pessimista defende que eles [os pa�ses do Brics] desembarcaram no continente mascarados pelo neocolonialismo, e a vis�o otimista ou benevolente julga que a �frica tem uma oportunidade �nica para aproveitar o investimento do Brics para alavancar seu desenvolvimento, gra�as aos recursos minerais e naturais, principalmente energ�ticos, para continuar alimentando seu crescimento econ�mico".

Isso poderia ajudar no desenvolvimento do mercado consumidor africano, no desenvolvimento demogr�fico da �frica e na ascens�o da classe m�dia no continente, conclui a articulista.


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