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Estado de Minas

Termina greve nas usinas de Santo Ant�nio e Jirau


postado em 02/04/2012 15:04

Terminou na manh� desta segunda-feira a greve dos trabalhadores nas usinas de Santo Ant�nio e Jirau, no Rio Madeira, ap�s diversas rodadas de negocia��es entre barrageiros e representantes dos cons�rcios construtores, intermediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Mesmo assim, 80 homens da For�a Nacional de Seguran�a e 200 policiais militares de Rond�nia permanecem de prontid�o para evitar novos tumultos.

Em assembleias-gerais realizadas nos canteiros de obras das duas usinas no in�cio da manh�, os trabalhadores decidiram aceitar a proposta apresentada na noite da �ltima sexta-feira, de concess�o de reajuste de 7% para quem recebe at� R$ 1,5 mil e de 5% para quem tem sal�rio acima desse valor. As empresas tamb�m se comprometeram em repor at� o pr�ximo dia 10 o dinheiro descontado dos grevistas.

O TRT considerou a greve ilegal e abusiva, e havia determinado h� mais de uma semana a volta imediata dos grevistas ao trabalho. Tamb�m havia autorizado o desconto dos dias n�o trabalhados e tamb�m a demiss�o de funcion�rios que participaram da depreda��o de �nibus e de parte do alojamento e refeit�rio na Usina de Santo Ant�nio. Tamb�m foi determinada a pris�o de quem impedisse colegas de ter acesso ao canteiro de obras.


O governo de Rond�nia disponibilizou 200 policiais militares, incluindo o Comando de Opera��es Especiais (COE), grupo de elite da PM, para impedir novos conflitos. Acontece que isso prejudicaria o policiamento em Porto Velho, por isso tamb�m foi solicitado apoio da For�a Nacional de Seguran�a para conter a situa��o nas usinas. A Hidrel�trica de Santo Ant�nio est� localizada a 8 quil�metros da cidade e a Jirau a 100 quil�metros.

No final da �ltima semana o governador em exerc�cio, Airton Gurgacz (PDT), havia solicitado apoio �s For�as Armadas para garantir a seguran�a nas usinas. Isso asseguraria acesso aos canteiros de obras de funcion�rios que n�o concordavam com o movimento, mas eram impedidos de trabalhar por um grupo de grevistas. Os conflitos ocorreram quando havia alguma tentativa de furar o bloqueio.

Segundo nota do TRT, o Cons�rcio Santo Ant�nio alegou que havia risco de sabotagem � gera��o de energia, que estava ocorrendo desde antes do in�cio da greve. Tamb�m foi especificado o risco da falta de controle da vaz�o dos vertedouros, porque a eleva��o do n�vel do montante do reservat�rio geraria impacto imediato para as popula��es abaixo do empreendimento, com o alagamento de resid�ncias e desalojamento de milhares de fam�lias.


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