As bolsas de Nova York abriram em alta nesta ter�a-feira, atentas � temporada de balan�os e aos indicadores. �s 11h18, Dow Jones e Nasdaq subiam, respectivamente, 0,89% e 1,22%. Embora o cen�rio global siga inspirando cautela, especialmente por causa das preocupa��es com zona do euro e a China, o horizonte aos poucos parece mais claro. Tanto que o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) revisou para cima a maioria das suas proje��es de crescimento em 2012 e 2013 e atenuou levemente a expectativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) na zona do euro.
Nos Estados Unidos, embora o n�mero de obras de im�veis residenciais em mar�o tenha decepcionado, as permiss�es para novas constru��es vieram bem melhores do que o esperado, ajudando a manter o �nimo das bolsas. O n�mero de obras de im�veis residenciais iniciadas caiu 5,8% em mar�o, para a m�dia anual sazonalmente ajustada de 654 mil, abaixo das previs�es de alta de 0,7%, para a taxa anual de 703 mil.
Os n�meros das obras iniciadas em fevereiro foram revisados para a taxa anual de 694 mil, abaixo da leitura inicial de 698 mil. Mas as permiss�es para novas constru��es subiram 4,5% em mar�o, para a taxa anual de 747 mil, contrariando expectativa de queda de 0,3% nas permiss�es, para 713 mil.
Na China, os sinais seguem sendo de desacelera��o. O investimento estrangeiro direto (IED) no pa�s caiu pelo quinto m�s consecutivo em mar�o (-6,1%), ante o ano anterior, para US$ 11,76 bilh�es. O valor total, no entanto, foi maior do que os US$ 7,7 bilh�es de fevereiro. No primeiro trimestre, o IED caiu 2,8%, para US$ 29,5 bilh�es ante um ano antes.
Na Europa, a Espanha segue sob os holofotes, com mercados atentos ao fato de que o custo de financiamento da Espanha quase dobrou no leil�o de t�tulos de curto prazo realizado nesta manh�, em compara��o com o leil�o feito no m�s passado. A demanda, no entanto, foi boa. Ap�s o leil�o, o yield dos b�nus espanh�is de 10 anos, que ontem superou 6% pela primeira vez desde dezembro, caiu 11 pontos-base, para 5,92%, e o yield dos b�nus de 2 anos recuou 9 pontos-base, para 3,46%.