No ambiente internacional, investidores europeus demonstram mais avers�o ao risco nesta manh�. O dia est� sendo de volatilidade com a Espanha permanecendo em foco. O d�lar registra trajet�ria d�spar ante outras divisas. O cen�rio externo e a demonstra��o de artilharia do Banco Central para impedir a valoriza��o do real devem assegurar trajet�ria de eleva��o do d�lar no mercado dom�stico, em meio � percep��o de agentes do mercado de que o n�vel de R$ 1,90 � desej�vel pela autoridade monet�ria para a moeda norte-americana. O d�lar abriu em alta de 0,48%, a R$ 1,8860.
Ontem, prosseguiu a press�o sobre o d�lar em face do recuo dos DIs, diante da expectativa com um corte adicional da Selic, ap�s a decis�o de ontem, que reduziu o juro b�sico em 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano. Um estrategista avalia que o Copom n�o sinalizou pausa do ciclo. A men��o, no comunicado, de que a contribui��o do setor externo tem sido desinflacion�ria refor�a esta percep��o, o que tem potencial para dar f�lego � moeda norte-americana, estima ele. "A Selic pode continuar caindo enquanto a infla��o permanecer baixa e as expectativas de infla��o ficarem relativamente est�veis, o que refor�a a vis�o para continuidade das interven��es no c�mbio e o esfor�o em dire��o a um real mais fraco", citou um profissional.
O Banco Central realizou, nesta quarta-feira, dois leil�es de compra de d�lar � vista, com taxas de corte de R$ 1,8703, no primeiro, e R$ 1,880, no segundo. Diante da combina��o de mais avers�o ao risco no ambiente internacional e interven��es do BC, estrategistas n�o descartam que o d�lar v� al�m de R$ 1,95, embora ainda citem R$ 1,90 como o patamar possivelmente visado pela autoridade monet�ria.
Na zona do euro, o leil�o de t�tulos da Espanha gerou grande expectativa, mas a demanda pelos pap�is foi considerada forte. O setor de bancos do pa�s, no entanto, sofre escrut�nio nesta manh�.
A China vai gradualmente aumentar a liquidez interbanc�ria por meio de um aumento em acordos de recompra reversa, cortes nas margens de reservas compuls�rias dos bancos, e por meio dos vencimentos das contas do banco central, informou a ag�ncia de not�cias Xinhua, citando uma fonte do banco central que n�o quis se identificar.
O Jap�o apresentou d�ficit comercial 82,6 bilh�es de ienes (US$ 1,012 bilh�o) em mar�o, ap�s inesperado super�vit comercial de 23,9 bilh�es de ienes no m�s anterior. Quanto � pol�tica monet�ria, o Banco do Jap�o (BOJ) continua determinado a comprar mais ativos para atingir a meta de infla��o de 1%, afirmou o presidente da institui��o, Masaaki Shirakawa, em um discurso.