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Estado de Minas

Sinais de um novo corte de juro podem ajudar a Bovespa


postado em 19/04/2012 11:35

Os sinais do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de que o ciclo de afrouxamento monet�rio talvez n�o tenha terminado pode beneficiar a Bovespa nesta quinta-feira, mas o exterior segue no radar dos neg�cios. J� que os pr�ximos passos do Banco Central (BC) devem ficar mais claros somente ap�s a divulga��o da ata do encontro de ontem, na semana que vem, os investidores devem optar por esperar para fazer ajustes mais fortes e a agenda econ�mica dos Estados Unidos passa a ser o condutor do dia. O Ibovespa abriu em queda de 0,23%, abaixo dos 63 mil pontos.

Ontem, o Copom reduziu, por unanimidade, a taxa b�sica de juros em 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano. Mas a surpresa ficou por conta do comunicado que acompanhou a decis�o, no qual o BC afirmou que "permanecem limitados os riscos para a trajet�ria da infla��o".

Na avalia��o do analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, "o comunicado apresentou sinais de que existe espa�o para cortes adicionais". Na ata do encontro anterior, de mar�o, o BC indicou que a Selic iria situar-se em patamar ligeiramente acima da m�nima hist�rica de 8,75% ao ano e o mercado passou a trabalhar com um piso de 9% para a taxa.

Para o chefe da mesa de renda vari�vel de uma corretora paulista, por enquanto, � s� suposi��o de mercado. Um consenso pode ser formado a partir da quinta-feira da semana que vem, quando ser� divulgada a ata da reuni�o de ontem. "Talvez venham um ou dois cortes pequenos", diz.

Seja como for, o juro mais baixo � favor�vel aos neg�cios na Bolsa. "As apostas de cortes adicionais devem se intensificar, trazendo fluxo positivo para a Bolsa e principalmente para as a��es ligadas ao mercado interno. Por�m, ser� necess�rio a leitura da ata do Copom na semana que vem para fazer maiores infer�ncias", afirmou Oliveira em relat�rio distribu�do nesta manh�.


Ainda no comunicado da decis�o de ontem, o BC cita que "dada a fragilidade da economia global, a contribui��o do setor externo tem sido desinflacion�ria". Assim, o cen�rio internacional continua sendo observado.

Os mercados do exterior iniciaram o dia sem uma dire��o definida, repercutindo o leil�o de t�tulos da Espanha e os primeiros dados norte-americanos divulgados. Hoje, Espanha e Fran�a venderam b�nus, sendo que o governo espanhol vendeu acima do intervalo pretendido, mas teve de pagar yield (retorno ao investidor) mais alto do que no leil�o anterior para os pap�is de 10 anos. J� a Fran�a vendeu quase tudo, com yield m�dio inferior a 2% nos vencimentos de 2014, 2015 e 2017.

Nos Estados Unidos, j� foi anunciado que o n�mero de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de aux�lio-desemprego caiu 2 mil, para 386 mil, ap�s ajustes sazonais, na semana at� 14 de abril. A expectativa era de queda de 5 mil solicita��es, para 375 mil.


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