O aumento nos pre�os dos cigarros eleva a fatia dos produtos ilegais consumidos sobre o total comercializado pelo mercado. Essa constata��o � de um estudo apresentado nesta ter�a-feira pelo coordenador de Projetos da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Jos� Ant�nio Schontag, com base no hist�rico dos reajustes aplicados nos �ltimos anos. A partir de maio, um novo reajuste na al�quota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do cigarro est� previsto para ocorrer. Isso dever� "criar espa�o" para expans�o do mercado ilegal, prev� Schontag.
"O consumidor fuma menos ou adquire mais produtos no mercado ilegal", disse Schontag, durante apresenta��o nesta ter�a-feira de campanha pela implementa��o de lei que prev�, a partir de maio, um pre�o m�nimo de R$ 3,00 para os ma�os de cigarros. Ele ressaltou ainda que a alta nos pre�os vai ampliar o comprometimento dos consumidores, que recebem um sal�rio m�nimo, nos gastos com cigarros. "Qualquer mercado de consumo popular reage ao aumento dos pre�os", afirmou. A Souza Cruz, empresa l�der do setor, j� anunciou alta de 24% no pre�o dos cigarros.