Os brasileiros querem aumentar as compras de bens de maior valor nos pr�ximos meses, segundo o �ndice Nacional de Confian�a do Consumidor (Inec) divulgado hoje (27) pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), que registrou em abril uma eleva��o de 1,5% neste indicador, com rela��o a mar�o. O �nimo � explicado pela entidade como conseq��ncia da redu��o das taxas de juros pelos bancos oficiais e institui��es financeiras.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 deste m�s, pouco depois de iniciado o ciclo de redu��o das taxas de juros pelas institui��es financeiras, o que permitiu a conclus�o sobre a influ�ncia desse fato na disposi��o dos consumidores, segundo analistas da CNI. Foram realizadas 2.002 entrevistas para a composi��o do Inec anunciado hoje.
A alta de 1,5% no indicador de compras de bens de maior valor ajudou o Inec a se manter quase est�vel no m�s, com ligeira queda de 0,2% ante o m�s anterior. Com rela��o ao endividamento do brasileiro, segundo a pesquisa da CNI, houve queda de 1,7% nesse indicador (o que indica piora no endividamento) na compara��o com o m�s anterior, e um aumento de 0,7% na compara��o com abril de 2011.
Segundo o Inec de abril, as expectativas em rela��o � infla��o tiveram uma melhora de 0,5% em rela��o a mar�o e de 5,9% na compara��o com abril do ano passado. A expectativa quanto ao desemprego tamb�m melhorou, tendo subido 2,6% em rela��o ao m�s anterior.
Por outro lado, as expectativas quanto � renda pessoal, � situa��o financeira e ao endividamento pioraram, de acordo com a pesquisa. No indicador de expectativa de renda pessoal, a queda foi de 2,4% ante mar�o, ainda que esteja melhor do que abril de 2011, com um aumento de 0,7%. Em rela��o � situa��o financeira, houve queda de 1,1% em rela��o a mar�o e de 0,9% em rela��o a abril de 2011.
De acordo com a CNI, o Inec tem mostrado estabilidade desde meados do ano passado, alternando entre altas e quedas moderadas. Em abril, o indicador ficou em 113 pontos, ante 113,2 pontos em mar�o e 112 pontos em abril do ano passado. Ao longo desse tempo, variou entre a m�nima de 111,8, em junho passado, e 113,6, em janeiro deste ano.