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Estado de Minas

Cigarro � grande vil�o na alta do IPC de abril, diz Fipe


postado em 03/05/2012 15:49

O aumento no pre�o dos cigarros foi determinante para a alta de 0,47% no �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) em abril. Sozinho, o item teve influ�ncia de 0,18 ponto porcentual e contribui��o de 38,88% no indicador calculado pela Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). Com o impacto, Despesas Pessoais, do qual cigarros fazem parte, teve a maior varia��o entre os grupos no m�s passado, de 1,94%, e peso de 49,11% no IPC.

"A infla��o foi diretamente influenciada pelo reajuste do cigarro. Foi uma fatia significativa. Se n�o fosse essa eleva��o o IPC poderia ter sido menor, pr�ximo a 0,30%", avaliou o coordenador do �ndice e economista Rafael Costa Lima, em entrevista � imprensa nesta quinta-feira na sede da Fipe. Dentro de Despesas Pessoais, o subgrupo Fumo e Bebidas teve alta mensal de 5,61%.

Em abril, a Souza Cruz anunciou alta m�dia de 24% em seus produtos, antecipando-se � cobran�a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que come�ou a vigorar este m�s. S� em abril, o cigarro teve varia��o de 16,06%, decorrente do reajuste promovido pela fabricante.


Para maio, diante da expectativa de que a Phillips Morris tamb�m eleve o pre�o dos seus produtos, o IPC deve continuar pressionado pela infla��o de cigarros. "Por outro lado, houve perda de for�a nos pre�os de passagens a�reas (-4,77% em mar�o para -1,71% em abril)", minimizou Costa Lima.

Al�m de Despesas Pessoais, Alimenta��o tamb�m ajudou a elevar os pre�os na cidade de S�o Paulo em abril. O grupo subiu 0,45% e teve influ�ncia de 21,91% sobre o IPC. Contudo, o economista disse que a press�o est� localizada e h� alguns pre�os que est�o caindo, limitando a alta do grupo.

"O clima est� ajudando os itens in natura a n�o subirem tanto quanto no ano passado. Al�m disso, os pre�os da carne bovina continuam caindo. De janeiro at� abril, a queda acumulada � de 13%, mas esse movimento pode estar prestes a terminar", disse. O pre�o das carnes cedeu 2,86% em abril e, pelos c�lculos do economista, devem diminuir a queda para 1,00% no fechamento do IPC de maio. Ao contr�rio desses produtos que impediram uma eleva��o maior de Alimenta��o, os pre�os do feij�o (13,90%), sorvete (6,43%), leite longa vida (2,32%) e �leo de soja (3,77%) ficaram mais altos em abril. "Se excluirmos esses produtos, ter�amos uma infla��o em Alimenta��o menor, sem d�vida", ressaltou.

Como esperado, o grupo Sa�de (0,73%) foi outro a deixar a infla��o do paulistano maior no m�s passado, conforme o efeito do reajuste dos rem�dios foi aparecendo no �ndice cheio. "Houve demora na distribui��o do aumento sobre o �ndice e os reflexos foram sentidos com mais for�a nessa leitura."

A chegada da nova cole��o �s lojas de S�o Paulo empurrou Vestu�rio para cima, que subiu 0,89% em abril. A expectativa da Fipe � de que o grupo registre alta forte em maio, de 0,70%. "Mas, aos poucos, deve diminuir esse ritmo", estimou. O grupo Transportes teve varia��o positiva de 0,18%, com destaque de alta para os pre�os do etanol (0,88%). J� Habita��o (0,00%) teve contribui��o negativa no IPC do m�s passado, influenciada por Equipamento de Domic�lio (-0,98%), que por sua vez reflete a manuten��o da redu��o do IPI para linha branca.


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