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Estado de Minas

Com Selic mais baixa, infla��o pode subir a 6% em 2013


postado em 06/05/2012 11:49

Na esteira da mudan�a nas regras de remunera��o da caderneta de poupan�a, anunciada na quinta-feira, economistas j� come�aram a calibrar as previs�es para a infla��o em 2013. A medida abre espa�o para cortes mais dr�sticos na taxa b�sica de juros e analistas j� apostam numa Selic de 8% ao ano, o que estimularia ainda mais a atividade econ�mica e o consumo. O efeito colateral indesejado seria um aumento na infla��o oficial, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que se afastaria ainda mais do centro da meta do governo, de 4,5%.

As estimativas para a infla��o em 2013, que giravam ao redor de 5,5%, aproximam-se agora de 6%. Nesse cen�rio, avaliam economistas ouvidos pela Ag�ncia Estado, o Banco Central (BC) seria obrigado a voltar atr�s e elevar novamente a taxa Selic, se n�o quiser estourar o teto da meta.

"Sem novas interven��es (do BC na taxa b�sica de juros), essa infla��o tem grande possibilidade de romper os 6% no ano que vem. E o governo n�o vai querer come�ar o ano com previs�o t�o alta, porque, nesse caso, qualquer risco de choque negativo adicional resultaria num grande risco de estouro do teto da meta", alerta Fernando Genta, economista-chefe da MCM Consultores Associados.


O ex-presidente do Banco Central Carlos Langoni reconhece que o quadro de infla��o "n�o � confort�vel". "Acho que o limite para a Selic � 8,5%, com uma infla��o de 5,5%, o que significaria uma taxa de juros real de 3%. J� � muito baixo."

Alta do d�lar

A redu��o na taxa de juros tem efeito defasado na economia, de cerca de nove meses, o que levaria a reflexos apenas na infla��o para 2013. A contamina��o para os pre�os se d� pelo aumento da demanda, mas tamb�m pode ocorrer pela valoriza��o do d�lar em rela��o ao real. Com juros mais baixos, investidores podem direcionar recursos a aplica��es mais rent�veis. "Acho que a via de contamina��o se dar� pelo d�lar, n�o pelo cr�dito. Com taxas de juros mais baixas, os bancos ser�o mais seletivos ainda na concess�o de empr�stimos", avalia Carlos Thadeu de Freitas, tamb�m ex-presidente do BC e economista-chefe da Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC).

O d�lar rompeu na semana passada a barreira de R$ 1,90, mas tem se valorizado tamb�m em rela��o a outras moedas, o que mant�m esse vi�s externo de press�o sobre os pre�os no Pa�s. O cen�rio internacional ser� determinante para o controle inflacion�rio no ano que vem.


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