A infla��o percebida por fam�lias de baixa renda registrou leve acelera��o em abril. � o que mostra o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 - (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimenta��o de pre�os entre fam�lias com renda mensal entre 1 e 2,5 sal�rios m�nimos, e que subiu 0,59% no m�s passado, ap�s mostrar alta de 0,55% no m�s anterior. O indicador acumula alta de 2,27% no ano e de 4,84% nos �ltimos 12 meses.
A taxa do IPC-C1 em abril ficou acima da infla��o m�dia apurada entre fam�lias mais abastadas, com renda mensal entre um e 33 sal�rios m�nimos, mensurada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), e que ficou em 0,52% no mesmo m�s. J� no acumulado dos �ltimos 12 meses, a infla��o foi ligeiramente mais leve para os mais pobres (4,84%), em compara��o com fam�lias mais abastadas (5,05%).
Tr�s das oito classes de despesa componentes do �ndice apresentaram acr�scimo em suas taxas de varia��o. S�o elas as classes de Despesas Diversas (0,27% para 4,06%), Sa�de e Cuidados Pessoais (0,77% para 1,34%) e Comunica��o (-0,34% para 0,13%). Contribu�ram para estas acelera��es os pre�os de cigarros (0,00% para 9,66%), medicamentos em geral (0,31% para 2 01%) e tarifa de telefone residencial (-1,07% para 0,20%), nesta ordem.
Por outro lado, apresentaram decr�scimo em suas taxas de varia��o os grupos Habita��o (0,72% para 0,41%), Alimenta��o (0 62% para 0,44%), Educa��o, Leitura e Recrea��o (0,75% para 0 33%), Vestu�rio (0,59% para 0,37%) e Transportes (0,13% para 0 07%). As principais influ�ncias partiram de taxa de �gua e esgoto residencial (1,68% para 0,00%), frutas (4,65% para -1 57%), passagem a�rea (3,21% para -12,82%), cal�ados (0,77% para 0,04%) e tarifa de �nibus urbano (0,10% para 0,00%), respectivamente.