O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da ind�stria ajustado sazonalmente recuou 0,7% em mar�o em rela��o a fevereiro, ap�s registrar expans�o por dois meses consecutivos per�odo em que acumulou ganho de 6,4%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) destaca, no entanto, que houve clara influ�ncia da redu��o de 7,8% no setor extrativo, por causa do pagamento de participa��o nos lucros em empresas deste setor em fevereiro.
O �ndice de m�dia m�vel trimestral apontou expans�o de 1,8% entre os trimestres encerrados em fevereiro e mar�o, intensificando o ritmo de crescimento frente aos resultados de janeiro (1,3%) e fevereiro (1,5%).
No confronto com igual m�s do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,2% em mar�o, 27º resultado positivo consecutivo nesse tipo de compara��o. O �ndice acumulado no primeiro trimestre de 2012 apontou avan�o de 4,6% frente a igual per�odo de 2011. O �ndice acumulado nos �ltimos 12 meses cresceu 3,9% em mar�o deste ano, prosseguiu com a redu��o no ritmo de crescimento iniciada em maio de 2011 (7,3%).
Na compara��o com mar�o do ano passado, houve resultados positivos nos 14 locais investigados. As maiores influ�ncias sobre o total nacional foram verificadas em Minas Gerais (9,7%) e no Paran� (13,4%), por causa da ind�stria extrativa.
Vale citar tamb�m os avan�os verificados na regi�o Norte e Centro-Oeste (9,8%), regi�o Nordeste (5,1%), Santa Catarina (6 6%) e Rio Grande do Sul (5,1%). Setorialmente, ainda no �ndice mensal, o valor da folha de pagamento real no total do Pa�s cresceu em 11 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (13,8%), ind�strias extrativas (15,4%), m�quinas e equipamentos (7,0%), refino de petr�leo e produ��o de �lcool (14,2%) e minerais n�o met�licos (7,6%).